Com 100% de aproveitamento dentro do Grupo B do Campeonato Paraense, qual seria a motivação do Remo para o jogo contra o Paysandu, no domingo? De acordo com o técnico Paulo Bonamigo, em entrevista repassada pela assessoria de imprensa nesta quinta-feira, um Re-Pa, por si só, torna o confronto importante. Ele lembrou os embates contra o maior rival na Série C do ano passado – são quatro partidas sem derrota para o adversário – e lamentou, mais uma vez, a ausência do torcedor na arquibancada.
– Sempre motivado. Um jogo muito especial, uma pena que no ano passado e nesse não teve a torcida presente, sempre um espetáculo à parte. As duas torcidas sempre incentivando as duas agremiações. A nossa torcida é enorme, joga junto com o time, seria importante a gente ter, mas, infelizmente, estamos nos adaptando à situação e muito motivados em fazer uma grande partida contra o Paysandu no domingo, na Curuzu.
– Temos a Série B que será disputada dentro do Baenão. Estamos procurando preservar o estado do gramado justamente pra poder ser positivado pela CBF quando vir fazer a vistoria, dar o OK pra gente jogar dentro do Baenão. Estamos tento todo o cuidado, já vínhamos treinando há quase 20 dias dentro do Amazon, não é questão de estratégia.
Bonamigo vinha trabalhando com uma base de formação antes da parada do Parazão. Na classificação à segunda fase da Copa do Brasil, diante do Esportivo, as únicas alterações feitas pelo treinador foram as entradas do meia Felipe Gedoz e do atacante Gabriel Lima nas vagas de Renan Oliveira e Wallace, respectivamente. Recuperado de Covid-19, Vinícius volta ao arco azulino que estava sendo defendido por Thiago Rodrigues.
Indagado sobre prováveis mudanças na formação do Re-Pa, o comandante do Leão Azul despistou.
– Estamos procurando trabalhar um grupo. Nesse momento que vamos começar a atuar, em jogos sequentes, preparamos um grupo pra 17, 18 jogadores estarem sempre atuando com uma constância muito grande, até porque hoje a gente pode fazer cinco substituições. Isso é uma situação que veio pra somar, melhorar a qualidade, manter o nível de performance. Você formata uma equipe, não somente 11 titulares, sempre com jogadores muito presentes dentro da partida. A gente pode mudar uma estratégia de jogo. Então, é preparar sempre um grupo de 24, 25 atletas que vão ser atuantes, como aconteceu ano passado, na Série C.
Fonte: GE
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