Ao usar este site, você concorda com a Política de privacidade e os Termos de uso.
Aceitar
ChocopebaChocopebaChocopeba
Aa
  • Home
  • Eventos
  • Notícias
    • Regional
    • Geral
    • Polícia 190
    • Politica
    • Saúde
    • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Vídeos
  • Colunistas
  • Mineração
  • Parauapebas
Lendo: Brega paraense é reconhecido como patrimônio cultural e imaterial
Compartilhe
Aa
ChocopebaChocopeba
  • Home
  • Eventos
  • Notícias
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Vídeos
  • Colunistas
  • Mineração
  • Parauapebas
Pesquisar
  • Home
  • Eventos
  • Notícias
    • Regional
    • Geral
    • Polícia 190
    • Politica
    • Saúde
    • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Vídeos
  • Colunistas
  • Mineração
  • Parauapebas
Siga-nos
  • Contact
  • Blog
  • Complaint
  • Advertise
© 2023 Chocopeba. Todos os direitos reservados.
Entretenimento

Brega paraense é reconhecido como patrimônio cultural e imaterial

chocolate
Atualizado: 16/09/2021 em 10:09
chocolate
Compartilhe
Premiado nacionalmente, o quadrinista Gidalti Júnior lança o livro 'Brega Story' — Foto: Divulgação
COMPARTILHE

No Pará, um sinal incontestável de que uma música se tornou sucesso é quando ela ‘vira brega’: qualquer hit internacional ganha versões do ritmo consagrado no Norte do país. O brega foi destaque na abertura das Olimpíadas no Brasil e é referência da cultura e identidade paraense. Nascido nas periferias, o estilo brega carrega nas vertentes uma estética repleta de cores e sons vibrantes. Agora, ele é também reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará e artistas consideram a conquista a realização de um sonho coletivo.

Contents
Artistas comemoram reconhecimentoInspiração nas artes visuaisHistória do brega

A lei que atribuiu o título será sancionada nesta quarta-feira (15) pelo governo estadual, em Belém. A cerimônia reúne artistas que são parte da história e do cenário musical do brega no Pará, a partir das 18h, no Teatro Estação Gasômetro. A entrada é gratuita.

O Projeto de Lei foi aprovado por unanimidade no último dia 24 de agosto na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Segundo a autora, a deputada Ana Cunha (PSDB), a iniciativa visa não só reconhecer o ritmo em si, mas valorizar a cadeia cultural que envolve compositores, músicos, cantores, guitarristas e outros artistas que fazem do brega um instrumento para viver.

Artistas comemoram reconhecimento

Para os artistas do estilo, além de realizar o sonho de que o estilo seja cada vez mais reconhecido como vertente solidificada na música brasileira, a lei sancionada solidifica o trabalho de gerações de músicos paraenses.

Parte de um momento muito importante para a cultura paraense, que foi participar, junto com a Gang do Eletro, da abertura das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, Keila Gentil vê que a lei de reconhecimento como patrimônio é uma grande vitória para os artistas que vivem do brega.

Inspiração nas artes visuais

Por fazer parte do cenário urbano e das vivências cotidianas de quem mora no Pará, o brega é naturalmente fonte de inspiração para quem produz conteúdo na região. É o caso do quadrinista Gidalti Júnior, que nasceu em Minas Gerais, mas foi criado em Belém do Pará e tem a cultura nortista como fonte de inspiração e criatividade.

Gidalti, que foi vencedor do Prêmio Jabuti em 2017, lança nesta quarta-feira (15) a novela gráfica “Brega Story”, ambientada em Belém e criada a partir do conceito e da estética do brega.

O quadrinho conta uma história ambientada nos bastidores do universo do brega de Belém do Pará. O artista buscou reproduzir a explosão de som, luzes e cores da estética do brega, que é considerado um dos gêneros musicais mais expressivos do Brasil.

Para produzir ‘Brega Story’, Gidalti fez uma pesquisa gráfico-musical. O artista explora na história o contraste entre as manifestações culturais periféricas e o ‘mainstream’, ou seja, entre o erudito e o popular. O livro tem 320 páginas e é parcialmente colorido em aquarela.

“O brega tem toda uma questão de visualidade, do potencial gráfico que esse universo me permite explorar como artista. Então a combinação de cores, as luzes, os contrastes, as formas, todo esse universo que o brega nos apresenta no aspecto visual, é muito interessante”, explica Gidalti.

O artista afirma ter compromisso em trabalhar as questões do norte. Para ele, o mundo precisa conhecer a Amazônia para além dos estigmas sobre a região, ele pretende propagar a identidade da ‘Amazônia Metropolitana’, que pulsa essa dinâmica plural e frenética também presente no brega.

“É a realidade que eu conheço, é o mundo que me formou como pessoa, como autor, então eu sempre tento vincular a minha produção criativa, que é esse contexto de Belém, da Amazônia, ao de uma Amazônia metropolitana. Tento criar um registro iconográfico, um registro conceitual de toda essa estética brega”, afirma o artista.

História do brega

O Brega, em sua origem, é a designação para algo cafona e de “mau gosto”, e a música brega tinha esta conotação pela grande crítica especializada e por alguns artistas também. De cunho popular, as letras falavam de amor, de narrativas do cotidiano.

O guitarrista, compositor e pesquisador musical, Eduardo Barbosa, diz que fora do Pará, os cantores de bolero que faziam um contraponto à Bossa Nova, no final dos anos 50, eram os considerados bregas.

“Brega é a música da periferia, de excluídos, de artistas incríveis que por muitos anos foram tratados como nada só por cantarem brega”, diz.

Já no final dos anos 60, após o declínio da Jovem Guarda em 68, até meados dos anos 70, os artistas que insistiram no formato popularizado por Roberto Carlos – que agora ia em busca da “música romântica” – foram os “bregas” da vez.

O historiador José Leandro Nunes, nascido e criado na periferia de Belém, partiu de suas vivências e hoje pesquisa sobre o brega paraense e suas vertentes. Ele explica que o movimento brega aqui no Pará iniciou na década de 1980.

Os primeiros passos do brega no Pará foram dados por artistas como Teddy Max, Mauro Cotta, Juca Medalha, Frankito Lopes e Luiz Guilherme, explica o historiador. Hoje, a música produzida nessa época é uma das vertentes do brega, conhecida como ‘flashbrega’.

O brega paraense ganhou força e teve como influência ritmos caribenhos como cumbia, zouk e merengue. Ritmos locais como guitarrada e lambada também foram referências, e começou-se a ver o brega para além do termo pejorativo.

Leandro explica que as vertentes mais recentes do ritmo, como o tecnobrega, incorporaram elementos da música eletrônica como ‘eurodance’ e ‘house’, com uso de bases programadas e instrumentos virtuais e ‘não-orgânicos’, que são instrumentos feitos a partir de um computador.

Com isso, as “guitarradas”, segundo o pesquisador musical Eduardo Barbosa, passaram a ser mais presentes nos solos do brega, com “maior protagonismo”.

“Se torna eletrônico e sintético e já nos anos 2000, o tecnobrega explode e vai influenciar uma gama de artistas em diversos estados, principalmente no Nordeste, tal qual fez o boom do brega calypso no mesmo período”, complementa Barbosa.

O historiador explica que o brega ganhou força no Pará por meio das aparelhagens, responsáveis por movimentar o circuito bregueiro no estado. O ritmo também foi difundido quando passou a ser tocado em rádios, bares e também nas casas da periferia da cidade e com grande força nos interiores do paraenses.

Para Leandro, que nasceu e cresceu na periferia de Belém, o brega invadiu as casas e as festas da cidade de tal forma que se tornou parte da paisagem musical e do contexto urbano da capital.

“Culturalmente o brega se espalhou de forma natural e orgânica e hoje faz parte do cotidiano cultural de grande parte do povo paraense”, declara o historiador.

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
  • Clique para imprimir(abre em nova janela)

Comentários com Facebook

Você também pode gostar

Inscrições para concurso de quadrilhas juninas do Pará estão abertas; veja como participar

Sarau das Multivozes reúne 500 pessoas em comemoração a ancestralidade indígena em Canaã dos Carajás

Sarau das Multivozes celebra Dia do Livro com arte e ancestralidade indígena em Canaã dos Carajás

Canaã dos Carajás realiza 6ª edição da Trilha do Cristalino neste domingo, 20

Espetáculo A Paixão de Cristo será apresentado nos dias 18 e 20 de abril em Parauapebas

Privacy & Cookies: This site uses cookies. By continuing to use this website, you agree to their use.
To find out more, including how to control cookies, see here: Política de cookies
chocolate 16 de setembro de 2021 16 de setembro de 2021
Compartilhe
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram

Redes Sociais

44k Like
133 Follow
5.6k Follow
19.3k Subscribe
banner banner
Create an Amazing Newspaper
Discover thousands of options, easy to customize layouts, one-click to import demo and much more.
Learn More

Últimas Notícias

Ministério Público apura suposto desvio de verbas públicas para campanha eleitoral em Parauapebas
Destaque Politica Recentes Sem categoria
UFRA lança concurso público para professor com salário de até R$ 13 mil
Destaque Educação Recentes
Parauapebas recebe feira de produtos da bioeconomia para o Dia das Mães
Destaque Recentes Regional
Cresce número de casos de doenças respiratórias e suspeitas de dengue em Canaã dos Carajás
Destaque Recentes Saúde
//

Influenciamos milhares de usuários e somos a rede número um de notícias de Parauapebas

ChocopebaChocopeba
Siga-nos
© 2023 Chocopeba. Todos os direitos reservados.
  • Home
  • Eventos
  • Notícias
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Vídeos
  • Colunistas
  • Mineração
  • Parauapebas
Seja Bem-vindo

Sign in to your account

Lost your password?