Os caixas eletrônicos são verdadeiros suportes para a população. Neles é possível pagar contas, retirar quantias em dinheiro ou apenas fazer consultas, dentre outros serviços. Mesmo com esta facilidade disposta a qualquer hora do dia, ou da noite, é necessário tomar alguns cuidados para evitar ações de quadrilhas especializadas e oportunistas.
De acordo com Fernando Rogério de Souza, gerente de implantação e projetos do Grupo GR, voltado para a segurança privada de agências bancárias, os idosos são os mais vulneráveis à ação de bandido dentro dos caixas eletrônicos. “É muito comum que pessoas se coloquem a disposição para ajudar e não se deve aceitar ajuda de estranho, as vezes uma pessoa está por perto apenas analisando a situação e percebe quem está com algum tipo de problema e se oferece para ajudar. Os idosos, nesse caso, são sempre um alvo avistado”, disse. Caso haja algum problema fora do horário de funcionamento do banco, Fernando, aconselha que o cliente utilize a central do banco.
Souza também alerta que, pessoas que costumam aguardar por um serviço enquanto utilizam o telefone celular pode gerar uma falta de atenção e também pode ser tornar um alvo fácil. “Muitas vezes o cliente fica na fila usando o celular e não percebe o que está ao seu redor e quem pode ser uma pessoa suspeita. Este é um alvo para a quadrilha”, alertou.
Em casos de saque de uma grande quantia de dinheiro, o gerente indica que a retirada seja realizada no caixa do banco e não em caixas eletrônicos. “Muitos bancos já possuem salas que permitem o cliente fazer a contagem do dinheiro”, explicou.
A representante comercial, Marília Azevedo, conta que costuma ficar atenta na ação de pessoas suspeitas, mas por outro lado, esquece de outras maneiras de se prevenir.
“Às vezes, quando estou com pressa, faço saque para o pagamento de contas e utilizo o caixa eletrônico mesmo. Aí dou uma contada rápida e saio do banco. Quando não estou de carro, pego um táxi mesmo, mas nunca ônibus, porque não podemos facilitar deste jeito”, conta.
A universitária Monique Braga também toma alguns cuidados em relação ao uso do caixa eletrônico. “Quando o banco está aberto eu uso normalmente, mas quando é a noite eu não uso, se for muito urgente prefiro ir em um supermercado, no shopping ou deixo só para o dia seguinte. Sempre fico com um receio das pessoas que ficam no caixa ao lado ou que passam por trás de mim, então eu fico bem na frente da tela para bloquear qualquer tipo de visão”, contou.
(Diário do Pará)
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