Em meio aos cartazes com palavras de ordem, o público se organizava na concentração para iniciar a caminhada até a praça Mahatma Ghandi pedindo pelo fim da violência contra mulheres e meninas. O encerramento da campanha de 16 dias de ativismo ocorre no Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro, por isso, a caminhada cultural recebeu o nome de Eleanor Roosevelt, grande defensora dos direitos humanos.
Desde a abertura, em 19 de novembro, a campanha realizou diversas ações socioeducativas, nas zonas urbana e rural do município, com o intuito de conscientizar a sociedade sobre o fim da violência contra a mulher. Palestras, cursos, live, blitz e jogo de futebol fizeram parte da programação, que abrange datas importantes na luta pela equidade de gênero e raça.
“Os dezesseis dias de ativismo é uma campanha mundial pelo fim da violência contra meninas e mulheres, dentro dessa agenda a gente também tem um dia muito importante, que é o Dia Internacional dos Direitos Humanos e hoje a nossa caminhada Eleanor Roosevelt faz exatamente alusão a esse dia”, explica a socióloga Ysa Motta. “É um dia de construção, é um dia de luta, é um dia de garantia dos nossos direitos”, afirma.
Para a psicopedagoga Cláudia Araújo, a caminhada é um momento para despertar o empoderamento e reforça que essa não é uma luta apenas das mulheres. “Essa luta é de todos. Não é uma luta individualizada, não é uma luta de grupos, é uma luta de todos”, comenta.
As secretarias de Assistência Social, da Fazenda e de Produção Rural participaram do encerramento. Assim como, os movimentos negro, indígena e LGBTQIA+. A Ordem dos Advogados do Brasil também prestigiou a caminhada. “Que as mulheres acordem e não tenham medo de denunciar a violência”, enfatiza a advogada Iranilde Barata, que espera que a campanha dos 16 dias de ativismo se fortaleça a cada ano.
Texto: Morgana Albuquerque
Fotos: Semmu
Assessoria de Comunicação/PMP
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