Os carnavais de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador podem ser adiados de fevereiro para abril ou junho de 2021 por conta da pandemia do novo coronavirus.
Em São Paulo, o governo estadual condicionou realização do Réveillon e do Carnaval a existência de uma vacina contra a covid-19 e do comportamento da pandemia no ano que vem.
“Eventos onde não há controle de quantas pessoas participam e há aglomeração enorme não estão na visão próxima para o centro de contingência. Eles estão previstos, no mínimo, para a fase azul [quando terá a retomada total da economia] e não é uma situação que temos para as próximas semanas ou meses”, disse Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19.
No Rio de Janeiro, cinco das 12 escolas de samba do Grupo Especial dizem que só participam dos desfiles se tiver vacina.
Mangueira, Imperatriz Leopoldinense, Vila Isabel, Beija-Flor e São Clemente afirmaram m em reunião nesta terça-feira, 14, na Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio), que vão votar juntas pelo adiamento da festa por tempo indeterminado.
As escalas lembram que dependem do trabalho de centenas de pessoas fechadas em barracões para confeccionar fantasias e carros alegóricos.
De acordo com O Globo, uma das hipóteses estudada seria transferir os desfiles para os feriados da Semana Santa, em abril, ou de Corpus Christi, em junho.
A mudança no calendário do Carnaval está sendo capitaneada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que defende uma solução conjunta para todos estados do país.
“Primeiro, aguardar para ver se teremos uma vacina que possa assegurar a imunidade. Se não der para fazer com segurança, irei propor para os prefeitos das principais cidades que fazem o Carnaval no Brasil para que a gente pense talvez num adiamento conjunto no ano que vem”, disse ACM Neto à CNN.
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