Na última segunda-feira (10), o juiz da primeira vara de Conceição do Araguaia, Celso Quim, declinou da competência para julgar o caso de estupro de vulnerável pelo qual o ex-jogador Jobson e os amigos dele Lucas Espindola de Lima e Gilvan de Miranda Alves, são acusados.
Segundo o Ministério Público do Estado (MP/PA), o magistrado pediu transferência do caso para a comarca de Colmeia, do Estado do Tocantins. Celso Quin justificou que a chácara onde ocorreram os crimes mais graves (estupro de vulnerável) está localizada na cidade de Couto Magalhães, no Tocantins, cidade abrangida pela comarca de Colmeia.
A denúncia contra Jobson e os outros dois acusados foi oferecida pelo Ministério Público no último dia 07. A promotora de Justiça de Conceição do Araguaia, Cremilda Aquino da Costa, ainda está analisando se o pedido de transferência cabe recurso por parte do Ministério Público.
Jobson e dos demais acusados seguem presos em Marabá, mas o processo deve ser enviado, da forma em que está, para o Tocantins. Caso isto se confirme, os acusados devem ser transferidos para um presídio daquele estado.
O caso
Jobson foi preso na manhã de 23 de junho pela Policia Civil de Conceição do Araguaia, no sudeste paraense. O mandado de prisão é preventivo em decorrência da acusação estupros de vulneráveis. Outros dois suspeitos de envolvimento no crime foram detidos no dia seguinte.
Nos últimos dias, seu advogado afirmou que Jobson seria vítima de uma “armação”. “Tenho plena confiança na justiça. Ele não é um criminoso. É uma pessoa simples que, ao longo da vida, só fez mal a ele mesmo. Nunca fez mal a ninguém”, finalizou.
(DOL)
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