Depois de altas superiores à inflação em 2014, o custo da alimentação básica dos paraenses voltou a ficar mais caro neste início de 2015. Além das questões sazonais, em grande parte os reajustes já eram esperados em função dos aumentos nos combustíveis e na energia elétrica.
Em janeiro, a cesta básica dos paraenses custou R310,78, com alta de 1,02% em relação aos preços praticados no mês de dezembro de 2014. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), a alimentação básica dos paraenses comprometeu aproximadamente 43% do novo salário mínimo oficial de R$ 788,00, em vigor desde o primeiro dia do ano.
O balanço efetuado pelo Dieese mostra que os produtos que apresentaram as maiores altas em Belém foram: Feijão, com reajuste de 23,69%, seguido do Arroz (com alta de 1,46%); Tomate (+0,79%); Manteiga (+0,64%) e Pão (+0,62%). Em contrapartida, alguns produtos continuaram apresentando quedas de preços, como o Leite (com recuo de 7,48%), seguido do Açúcar (-1,98%) e Óleo de Cozinha (-1,28%).
Segundo a pesquisa do Dieese, no mês de janeiro o custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 932,34, sendo necessários, portanto, cerca de 1,18 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação. Ainda de acordo com a pesquisa, a vizinha Manaus (AM) apresentou queda no valor da cesta básica.
(DOL, com informações do Dieese/PA)
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