Chegou ao fim de forma trágica a vida de Luiz Carlos Amaral de Sousa. Chiquinho, como era conhecido, tinha 20 anos de idade e uma extensa ficha criminal.
O jovem se tornou figura conhecida em Parauapebas devido aos vários arrombamentos a estabelecimentos comerciais e furtos cometidos.Com as inúmeras ocorrências, Chiquinho foi preso várias vezes, mas sempre era posto em liberdade pelo judiciário. O máximo que ele ficou detido foi por 44 dias. Naquela ocasião, ao ser solto, demorou poucos dias e ele foi preso de novo ao entrar numa igreja pela quarta e levar cerca de 5 mil reais do dízimo, mas foi pego por moradores e sofreu um princípio de linchamento.
A maioria dos arrombamentos e furtos eram registrados por câmeras de segurança. Os equipamentos de segurança já não o intimidavam mais e ele nem fazia questão de esconder o rosto.
Em uma das vezes que ele foi preso, ao ser apresentado na delegacia, admitiu que era usuário de crack e cometia os delitos para sustentar o vício.
Depois de inúmeros furtos em Parauapebas, Chiquinho se mudou para Redenção. Por lá, ele foi preso novamente ao invadir uma churrascaria no dia 8 de fevereiro deste ano. Porém, como das outras vezes, ele não passou muito tempo preso e retornou às ruas, ficando livre para cometer novas invasões, deixando empresários indignados com tamanha audácia e injustiça, até ser encontrado morto na madrugada desta sexta-feira, dia 26 de abril de 2024, com marcas de tiros na cabeça.
O corpo foi encontrado pela manhã caído no chão, apenas de bermuda.
A Polícia Civil investiga o caso e obviamente liga o assassinato dele ao passado de crimes.
O fim da vida de Chiquinho é semelhante ao da mãe dele. Ângela Chaves do Amaral foi encontrada morta, aos 54 anos de idade, dentro de uma casa em construção no bairro Cidade Jardim, no dia 21 de novembro de 2019.
Ângela também era usuária de drogas e já tinha perdido dois filhos para o mundo do crime. Naquela época, Chiquinho tinha apenas 15 anos de idade, mas já tinha passagens por atos infracionais análogos a furtos.
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