“Esta manifestação não é nada mais nada menos do que um Ato Público em defesa da democracia nesta cidade”. Assim qualificou, Marden Lima, o ato ocorrido na manhã de hoje, quarta-feira, 16. Ele é presidente da Comissão de Orçamento e Finanças do Conselho Municipal de Saúde de Parauapebas.
O ato ocorreu na porta da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua E esquina com a 8, bairro Cidade Nova, com a participação de membros do Conselho Municipal de Saúde que reivindicava, segundo Marden Lima, mais transparência nas consta públicas com apuração mais aprofundada do Ministério Público de todas as denúncias realizadas por este conselho; a recontratação da enfermeira Leonice de Oliveira, presidente do Conselho de Saúde, que trabalhava na UTI Neo Natal do Hospital Municipal.
Ainda de acordo com Marden a demissão foi sem nenhuma justificativa e alega que entre os servidores contatados há ainda um grande número que não foi demitido. Perguntado se o prefeito tem consultado o conselho sobre as decisões a serem tomadas, ele diz que com o novo gestor da pasta tem se notado um esforço em reaproximar do órgão consultado sobre os gastos e contratos de acordo com o preconizado pela Constituição; coisa que ele diz não ter acontecido nas gestões anteriores. Ele mensura que só a Secretaria Municipal de Saúde já consumiu, nos primeiros 3 anos deste governo, mais de R$ 500 mi e prevê que findará o mandato de quatro anos com um orçamento de mais de R$ 1 bi.
O ato tinha ainda como bandeira a defesa do controle social, a defesa do SUS e o repúdio à retaliação e perseguição que o prefeito Valmir tem atacado diretamente o Conselho de Saúde de uma forma covarde retaliando os conselheiros. “Aí pergunto: a realidade que vemos na saúde pública, reflete o recurso que gastamos?”, indaga Marden, denunciando que enquanto se demitiu Leonice os servidores que superfaturam seus ganhos continuam exercendo suas respectivas funções. Ele cita casos já denunciados pelo Conselho de Saúde de funcionários ganhando mais de R$ 100 mil.
O ato foi pacífico e fez pequenas paradas do trânsito sem nenhum transtorno nem congestionamento.
(Francesco Costa)
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