O vice-líder do governo no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), apresentou há pouco para a CPI da Covid-19 requerimento de convocação do Governador do Pará Helder Barbalho (MDB), para prestar esclarecimento sobre o colapso na saúde durante a pandemia no Pará.
Além de Helder, o vice-líder do governo possui na lista de possíveis convocados o ex-secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame, que deixou o cargo no ano passado após investigação da Polícia Federal por supostas fraudes na compra de respiradores pulmonares pelo governo do Pará para ajudar no combate ao novo coronavírus.
“Pensamos que a convocação supracitada será de importância singular para que exponha sua atuação e seus conhecimentos sobre os fatos acima relacionados, o que, por si só, justifica a convocação para essa CPI, com o objetivo único de restabelecer a verdade”, disse o senador.
Outros senadores que integram a CPI da Covid apresentaram um mandado de segurança ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar tirar Jader Barbalho (MDB), que é pai do governador do Pará, Helder Barbalho. Jader ocupa vaga de suplente na Comissão Parlamentar de Inquérito.
“Tendo em vista as previsões legislativas acima elencadas, mostrasse evidente a vedação, por força do ordenamento jurídico pátrio, a participação de parlamentares que possuam parentes em linha reta ou colateral até terceiro grau em Comissões Parlamentares de Inquérito. Cumpre salientar que entre os membros da CPI encontra-se dois parlamentares que possuem parentes em gestões estaduais”, diz trecho do documento.
Em alinhamento com a estratégia do Planalto de focar a atuação nos estados e municípios, Marcos Rogério incluiu pedidos de oitivas com outros dois governadores: Wilson Lima, do Amazonas e Rui Costa da Bahia.
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