Com o intuito de promover a inclusão da pessoa com deficiência em todas as dimensões sociais, a vereadora Eliene Soares (PMDB) pediu ao Poder Executivo a implantação de uma Central de Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e contratação de guias para atender às pessoas com deficiência auditiva e visual.
Conforme explicou a vereadora, enquanto apresentava a proposta ao plenário, na sessão ordinária desta terça-feira (9), há que se começar a delinear a ideia da acessibilidade, a construção de propostas inclusivas em todas as instâncias da vida na sociedade, para garantir o acesso integral e imediato, bem como favorecer a participação de todos nos espaços sociais, independente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento que esta apresente.
Dessa forma, para que seja garantida a plena acessibilidade da pessoa com deficiência auditiva e visual aos serviços públicos municipais, esta propositura (Indicação nº 113/2017) tem como objetivo a criação de uma Central de Intérpretes da Libras, com a disponibilização de guias-intérpretes.
Assim, será fornecido atendimento adequado e específico às necessidades dos deficientes sensoriais. Ou seja, pessoas com deficiência auditiva e visual poderão ir pessoalmente à referida central tirar suas dúvidas acerca dos serviços públicos municipais, bem como receber a adequada orientação para conseguir utilizar estes serviços com plenitude.
“O objetivo é que haja atendimento à distância em determinados serviços públicos municipais, através de um tipo de vídeo instantâneo, para comunicação em tempo real entre os intérpretes de Libras da central e os munícipes. Será possível a exposição de dúvidas e, em seguida, a devida orientação necessária acerca dos encaminhamentos na Prefeitura de Parauapebas e como utilizar determinado serviço público municipal”, ressaltou Eliene Soares.
Conforme a proposta da indicação, os intérpretes de Libras e os guias-intérpretes para surdocegos poderão estar presentes no serviço público municipal para auxiliar prontamente em todas as dúvidas destes munícipes. Isto porque residem em Parauapebas aproximadamente 500 surdos.
A parlamentar destacou que a situação dos surdocegos é bastante complexa e emergencial, uma vez que não possuem a visão e a audição, dependendo integralmente do atendimento presencial de um guia-intérprete devidamente treinado e especializado neste tipo de auxílio em comunicação tão específica.
O parlamento compreendeu a importância da proposição para o município e aprovou a indicação, que agora será enviada ao chefe do Executivo, através do órgão competente, para que estude e analise a viabilidade orçamentária para sua implantação.
Texto: Josiane Quintino / Revisão: Waldyr Silva / Fotos: Anderson Souza / Ascomleg
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