Mesmo sendo uma piada pronta, o que vemos é a grande mídia brasileira e mundial “forçando” uma barra para incluir o motorista em cada reportagem, em toda menção, em qualquer citação do fato. É a tentiva do “jornalisticamente correto” em nome da inserção, do medo de ser normal, do pavor de cair no que se espera. Aí, acaba virando uma outra coisa, e, O MOTORISTA, vira um papagaio de pirata defuntório, uma espécia de co-piloto da tragédia, o coadjuvante estranho de uma comédia midiática em que todo profissional se pega nervoso por não suprir as expectativas da ditadura democrática. É possível que se faça, logo, um filme sobre a personagem desta história triste. Quem sabe com o título “MARIELLE – NASCIDA NA MARÉ, MAS NÃO MORREU NA PRAIA”. E, logo em seguida, numa produção mais simple, porém mais triller, O MOTORISTA.
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#vemprarua
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