por que duvidamos tanto? preste atenção. dizem que tomé só acreditava vendo, bom, estamos em uma sociedade que eu acho, honestamente, que não andamos mais acreditando nem quando tocamos, quiçá só vendo. imagina então o que não vemos?
hoje nós duvidamos das boas intenções das pessoas. se alguém se aproxima de maneira muito educada, ou solícita, ou com boa vontade, qual a impressão que nos passa? é falsidade, é interesse, etc. entende? está ali. a dúvida. e não é só dos outros não. duvidamos de tudo mesmo, mas principalmente, de nós mesmos.
claro, você lendo isso vai dizer: mas é claro que eu acredito em mim, eu não duvido das minhas ações. provavelmente não mesmo, mas e da tua capacidade? da tua força? da semente divina que existe dentro de você? é disso que eu estou falando! nós nunca acreditamos de verdade, estamos sempre duvidando até daquilo que nós mesmos conquistamos. porque a primeira coisa que dizemos é: nossa, eu não acredito!
quantas vezes você conquistou algo e disse: eu mereci! eu fiz por merecer. eu lutei por isso. quantas? eu estou aqui buscando naquelas gavetas escondidas da memória e eu realmente nem me lembro de já ter usado essa expressão na vida. e aí ficamos aqui, eu e você, depois nos momentos difíceis se lamentando, pensando por que merecemos isso e tudo o mais? você quer mesmo que eu responda ou será que já ficou claro?
se nós não passarmos a acreditar na nossa força, na nossa capacidade de superar os obstáculos e de enfrentar todo e qualquer desafio que a vida coloca na nossa frente, quem vai? se você não acreditar, você já perdeu. essa é a verdade.
agora para um pouco de lamentar a vida que passa e começa a agradecer tudo o que ficou. acredite em você e jamais, nunca, em hipótese alguma, duvide que você merece muito mais do que pode imaginar. porque a partir do momento em que somos uma centelha divina e parte do universo, então todo esse universo também é nosso.
enrico pierro.
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