A Secretaria de Obras do Estado informou que vai cancelar o contrato com a empresa responsável pela construção do prédio em função do atraso no serviço e disse ainda que a construtora já tinha sido notificada e não cumpriu o acordo. Uma nova licitação deve ser realizada.
O prédio tem três andares, 12 salas de aulas, laboratórios e está quase pronto, mas a construção está paralisada. A obra foi iniciada em 2013 e o prazo para entrega era de 270 dias corridos. O custo era mais de R$ 5 milhões.
“Preocupa muito porque desde 2013 era pra esse prédio estar pronto, desde a primeira turma de Medicina. Já estamos indo para a quarta turma e até hoje não temos a estrutura física condizente para receber esses estudantes”, afirmou o estudante Edilson Soares Junior.
Oferta comprometida
Sem a conclusão do prédio, o campus não teria capacidade para receber novas turmas, o que compromete a abertura de novas vagas para a área da saúde em 2017.
Atualmente, em Marabá, há dois cursos na área da saúde: Medicina e Biomedicina, com um total de seis turmas em andamento. Devido a falta de estrutura no campus, os alunos estudam em salas alugadas.
Por causa da demora na conclusão da unidade, os estudantes fizeram um protesto na rodovia Transamazônica, usando cartazes e distribuindo panfletos. A preocupação dos jovens é que os cursos sejam retirados de Marabá.
“A intenção da abertura do curso de Medicina em Marabá é fixar os médicos aqui para a região toda. Tudo isso é importante pro curso continuar”, disse a estudante Gabriela Pastana.
A Uepa informou que a oferta de vagas no curso de Medicina de Marabá para 2017 ainda não foi submetida ao Conselho Universitário. A questão deve ser debatida apenas no começo do segundo semestre.
Fonte:Do G1 PA
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