Depois de 15 meses de angustia para muitos desempregados em Parauapebas, parece ter surgido uma luz no final desse terrível túnel em que se encontram a mão de obra local. Um projeto de lei do executivo – 063/2017 – que visa criar a CTER(Coordenadoria de Emprego, Trabalho e Renda), foi aprovado pela câmara municipal nesta terça-feira(06) em sessão extraordinária e polemica, já que alguns votos favoráveis se deram unicamente pelo fato de ser um projeto que pode aumentar a oportunidade de emprego na cidade que agoniza com uma quantidade extraordinária de desempregados depois de quase 10 anos de prosperidade com projetos gigantescos da mineradora Vale que fomentaram única e exclusivamente o emprego e renda no município.
Zacarias: “Não se justifica a criação de mais uma coordenadoria à custa da prefeitura de Parauapebas, o que precisa ser feito é fortalecer os departamentos de emprego e renda do município, como SINE e SEDEN, para que sejam mais atuantes e pratiquem realmente aquilo para que foram criados. O relatório e voto contrario ao projeto visa não onerar ainda mais o município”.
Joelma leite: “Eu não sou contra empregos para os moradores de Parauapebas, porém eu acredito que para resolver o problema do desemprego, não é criando uma coordenadoria com apenas 14 acessórias que vamos ter a solução do problema. Precisamos produzir empregos principalmente algo que possa trazer renda e não mais despesas para uma prefeitura com a folha de pagamento que já não aguenta mais. Por isso eu voto contra o projeto”.
Pavão: “Nesta casa somos 15 vereadores que votam com consciência, mesmo desagradando alguns colegas ou a plenária na hora do voto, isso não significa que somos corruptos, bandido ou ‘pila’, tenho certeza que o projeto vai passar por a maioria absoluta mais se não passasse esse legislativo acataria a decisão de forma democrática”.
Horácio Martins: Como relator do projeto 063/2017, que cria o CTER(Coordenadoria de Trabalho, Emprego e Renda) fez um relatório favorável ao projeto do executivo.
Eliane soares: Em discussão sobre o voto favorável ao projeto de lei, diz que: “- o objetivo de um projeto grandioso como esse é justamente gerar trabalho emprego e renda pela qualificação remunerada, não é totalmente diferente do SINE, se for aplicado da forma que foi proposto, teremos mil e poucas pessoas qualificadas e sendo remuneradas.”
Elias da Construforte: “São mais 14 cabeças pensantes que vão ajudar a encontrar oportunidades de empregos para os moradores de nossa cidade, auxiliando a câmara a cobrar das empresas de Parauapebas que contrate mão de obra local, ganhando assim mais 14 fiscais”.
Marcelo Parceirinho: “No relatório da comissão de finanças e orçamento cita o princípio da moralidade, porém faltou mencionar o principio da eficiência, já está sendo criado um projeto de lei imoral para coordenar o fomento de geração de emprego e renda quando o SINE e SEDEN estão completamente ineficientes, o prefeito deve estar atento quanto à questão da responsabilidade fiscal como os vereadores estão, mas já que ele afirma que tem dinheiro para bancar um projeto que pode gerar empregos para tantos desempregados no município, nunca seria contra esse projeto, sugiro ao prefeito utilizar algumas de suas assessorias substituindo; os ineficientes, imorais e inoperantes dos quase 700 assessores a sua disposição.”
Braz: “Vocês cobrem do prefeito sobre essas 14 vagas, se brincar vocês não vão ficar com nenhuma, o executivo mandou o projeto que busca oportunidade de emprego e por isso eu sou a favor, mas se extrapolar a lei de responsabilidade fiscal quem vai responder é o prefeito e ele não pode reclamar que a folha está alta”.
Da Redação
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