No dia 6 de julho foi realizado, em Belo Horizonte (MG), o seminário “Gestão dos Riscos e Impactos de Barragens de Rejeitos de Mineração: cases Obed e MountPolley”. O evento vai debater com cientistas e gestores formas de prevenção e restauração de recursos hídricos próximo às barragens. Uma das principais palestrantes será a diretora Global de Meio Ambiente e Assuntos Regulatórios da Westmoreland Coal, Kari McDonald. Ela é responsável pela gestão de 18 minas no Canadá.
O país sofreu, em 2013 e 2014, com tragédia semelhante à ocorrida em novembro do ano passado em Mariana (MG), quando a barragem de Fundão, da mineradora Samarco, se rompeu e a lama invadiu o Rio Doce. Por meio dessas experiências, os especialistas vão abordar a importância do monitoramento preventivo dos rios.
“Ter um histórico de dados de monitoramento reduziu, e muito, o tempo para tomada de decisão e o custo da recuperação dos rios nas tragédias canadenses. Além disso, com esses registros, as empresas tinham claramente estabelecidos os efeitos reais causados pelo incidente, não tendo que assumir problemas pelos quais não tinham responsabilidade. São esses importantes resultados que queremos compartilhar”, explica Tatiana Furley, diretora da Aplysia e uma das 40 pesquisadoras do mundo convidadas pelo Instituto de Ciências Ambientais e Saúde, dos Estados Unidos, para discutir e avaliar a toxidade dos resíduos de processos industriais e seu impacto no meio ambiente.
Além de Kari e Tatiana, também serão palestrantes: Fernando Aquinoga, ecólogo e coordenador técnico da Aplysia; e Luis Felipe HaxNiencheski, oceanógrafo e professor da Universidade Federal de Rio Grande (FURG).
O encontro será realizado no auditório da ArcelorMittal, na capital mineira, a partir das 14h. Os interessados em participar podem se inscrever até o dia 29 de junho pelo site www.seminarioaplysia.com.br.
A realização do evento é da Aplysia Soluções Ambientais, em parceria com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e a ArcelorMittal.
Fonte: www.revistamineracao.com.br
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