Com uma extensa ficha criminal por roubos e furtos, Alexandre Coelho Ramos morreu na manhã desta terça-feira (10) durante uma troca de tiros com policiais militares em Tucuruí, no sudeste do Pará. Outros dois suspeitos foram presos durante a ação.
Alexandre era procurado em Parauapebas, na mesma região, onde estava preso até conseguir fugir para sua cidade natal, Tucuruí. A partir de informações sobre seu paradeiro, a Polícia Militar realizou uma operação com o objetivo de capturá-lo.
Segundo a versão dos policiais, Alexandre estava em uma residência no Residencial Cristo Vive. Ao perceber a chegada da equipe, ele efetuou disparos contra os agentes, que revidaram e o balearam.
O suspeito ainda foi levado com vida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tucuruí, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Entre os crimes atribuídos a Alexandre estão um roubo contra um morador de Tucuruí, que foi rendido e amarrado enquanto o suspeito cometia o crime, e outro roubo a uma residência.
Ainda durante a operação, dois suspeitos tentaram fugir para uma área de mata próxima, mas foram localizados e presos após buscas intensas. Ambos estão sendo investigados.
Sobre a fuga do presídio de Parauapebas
A fuga aconteceu na madrugada do dia 8 de setembro, na Cadeia Pública de Parauapebas, localizada no complexo VS-10.
Os três detentos foram identificados como Denielson Miranda da Trindade, conhecido como Mambirinha, que cumpria pena provisória, Gustavo Rodrigues de Carvalho, que também cumpria pena provisória e Alexandre Coelho Ramos, conhecido como AR-15. Alexandre cumpria pena definitiva em regime fechado.
Diligências já ocorreram na cidade, na tentativa de localizar o trio e um deles foi localizado dentro de um hotel, vindo a trocar tiros com a polícia, sendo neutralizado.
Imagens que circularam nas redes sociais revelaram que os fugitivos usaram uma “Teresa”, técnica que consiste em amarrar um lençol no outro, transformando em uma espécie de corda.
Eles também cavaram túneis dentro das celas.
Fonte: Antonio Barroso/Portal Correio de Carajás
Comentários com Facebook