Os dados constantes nesta matéria não estão disponíveis nos registros da Delegacia de Polícia Civil, que desacreditada por não resolver diversos crimes tem deixado de ser procurada pela população. “Tem piorado nos últimos dias, o atendimento tem ficado difícil: uma hora falta sistema outra é alguém para atender. Volte mais tarde, é sempre o que ouvimos”, reclama a dona de casa, Fátima Vieira, que depois de ser assaltada por dois elementos em uma motocicleta procurou a delegacia.
Mas ela conta que antes ligou no 190, acreditando que seria socorrido a tempo de recuperar seu celular e ver os marginais sendo presos, mas para sua surpresa a atendente disse ser de Marabá. Ela conta decepcionada que pela primeira vez precisou da polícia e se viu sem socorro.
Mas ela não é a única que faz contato com nossa redação a procura de orientação. Muitos denunciam e diz que não sabem mais a quem recorrer. “Estamos nos tornando reféns em nossas casas, sem o sagrado direito de IR e VIR”, disse atônito um morador do bairro Cidade Jardim.
A onda de assaltos tem aumentado nos últimos 30 dias, porém a imprensa não tem noticiado, pois as poucas ocorrências que são registradas na delegacia não são repassadas. As rondas policiais não são vistas e devido as distâncias que separam os bairros da delegacia garante aos infratores a segurança de que terão êxito em suas práticas criminosas e livres da prisão.
(Francesco Costa)
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