Heloisa Périssé, que está em cartaz com a comédia “A Iluminada”, em São Paulo, deu um show de otimismo e lição de vida no Conversa com Bial.
“A Iluminada” é um espetáculo inédito criado por Heloisa, que estreou neste mês em São Paulo, e seguirá para uma turnê nacional. Num formato de palestra motivacional, a atriz é Tia Doro, uma mulher que cresceu com uma mãe paranormal não-convencional e, por isso, sofreu bullying . Mas após compreender a condição de sua família, vê sua vida mudar.
Sempre positiva, Heloisa encarou com coragem e otimismo o câncer raro que teve nas glândulas salivares. Antes de saber da doença, teve um insight no banheiro de casa:
“Acordei e da janela vejo a imagem do Morro Dois Irmãos, é uma vista linda. Eu olhei e senti no meu coração: ‘Deu’. Foi como se ali tivesse se iniciado um real processo de morte.”
A atriz relembrou também como soube que estava com a doença: “Descobri uma bolinha fazendo um clareamento de dente. Não alimente as bolinhas do seu corpo, vai ver o que é”, recomenda.
O tratamento contou, além da cirurgia, com cinco sessões de quimioterapia e 33 de radioterapia: “Foi um período muito rico na minha vida.”
A estreia de Heloisa Périssé na Globo, em 1992, como figurante da novela “De Corpo e Alma”, de Glória Perez, não ficou de fora do bate-papo com Bial: “Estava nervosa, devia estar com taquicardia ali.”
Heloisa conta ainda como nasceu Tati, aluna da “Escolinha do Professor Raimundo”, criada e vivida por ela e que foi inspirada em sua enteada, Paulinha. “Escrevi um texto e mostrei num jantar em Nova York para a Mônica Martelli, Ingrid (Guimarães) e Alexandra Richter. Contei que tinha criado a personagem. Elas tiveram uma crise de riso!”.
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