Um homem foi morto foi registrada nesta sexta-feira (5), em Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará. Ele é mais uma vítima dos conflitos agrários. De acordo com a polícia, o corpo de Etevaldo Soares Costa foi encontrado em uma área distante aproximadamente quatro quilômetros da fazenda Serra Norte.
Ainda segundo a polícia, ele e outras quatro pessoas teriam sido vítimas de uma emboscada. O grupo seria ligado à “Frente Nacional de Luta”, que ocupa a fazenda. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá.
O corpo da vítima foi encaminhado para o IML de Marabá. Esta foi asétima morte em área de conflito de terras no Pará em menos de uma semana.
A pós perícia ao corpo do trabalhador rural Etevaldo Soares Costa, o Instituto Médico Legal de Marabá (IML) constatou marcas de tortura no corpo da vítima. Etevaldo foi assassinado na última sexta feira (5) aos fundos da fazenda Serra Norte, em Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará.
“Havia perfurações possivelmente de espingarda e houve amputação dos dedos com instrumento cortante”, afirmou Augusto Andrade, regente regional do IML.
De acordo com as investigações da Polícia, o tiroteio aconteceu em uma área próxima aos fundos da fazenda Serra Norte. Cinco trabalhadores rurais estavam no local. Dos quatro que conseguiram fugir, dois ficaram feridos. Etevaldo foi atingido fatalmente e o corpo foi encontrando a cinco quilômetros da fazenda, na estrada da Pedra Furada.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Conflitos Agrários e os sobreviventes devem prestar depoimento neste domingo (7). Já os funcionários da fazenda devem ser ouvidos na segunda-feira (8). Dois veículos da fazenda Serra Norte foram encaminhados para perícia, em Marabá. A polícia quer saber se os carros foram utilizados para transportar o corpo da vítima para o local onde foi encontrado.
“Uma situação de bastante tensão e ai tivemos este fato agora para apurar e verificar em que realmente condições se deu a morte do Etevaldo”, disse Alexandre Silva, delegado de Polícia Civil.
Os trabalhadores rurais que sofreram o atentado estão acampados na fazenda Serra Norte desde agosto de 2016. Com a morte de Etevaldo Soares, o número de vítimas em área de conflito aumento para sete em menos de uma semana.
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