De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a OAS citou o senador e chanceler José Serra (PSDB-SP) nas negociações para firmar acordo de delação premiada na Operação Lava Jato.
O tucano integra lista de quase uma centena de políticos sobre os quais a empreiteira promete dar informações detalhadas de contribuições para campanhas eleitorais. Serra pode integrar também a delação da Odebrecht. Ele já aparecia na lista de mais de 200 políticos que foi obtida em operação de busca e apreensão feita na casa de um dos executivos da empreiteira.
Segundo Bergamo, a assessoria de Serra diz que não conseguiu encontrá-lo até o fechamento desta edição.
O PSDB já tinha se posicionado sobre a lista apreendida na Odebrecht em que apareciam, além de Serra, políticos como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do partido. Segundo Aécio, as doações feitas pela empreiteira para campanhas de integrantes da legenda foram legais e é preciso separar “o joio do trigo”.
Outra personalidade que a cada dia ganha destaque nas negociações da delação premiada da Odebrecht é o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Ele aparece até mesmo vinculado a contribuições feitas ao PMDB. O advogado de Mantega, José Roberto Batocchio, diz que as delações não passam de ilações sem qualquer fundamento.
( Folha de S. Paulo)
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