A Polícia Civil em Parauapebas já está com imagens de um homem sobre uma motocicleta Biz de cor branca que apanhou Bárbara Lira Pereira, 13 anos, na noite do último sábado (22), às proximidades da residência situada no bairro da Paz onde a adolescente morava com a mãe e uma irmã de idade inferior.
Conforme informações do delegado Paulo Junqueira, a identificação deste homem é fundamental para a solução do caso. Investigadores da PC já estão nas ruas com a intenção de abordarem o tal suspeito a qualquer momento. Informações por parte da população são imprescindíveis neste momento.
A morte – A polícia já sabe que Bárbara saiu da residência por volta das 23 horas. Ela montou na garupa desse desconhecido e na manhã de domingo (23), por volta das 9 horas foi encontrada morta na estrada de acesso a Praça da Bíblia, no local conhecido como Morro dos Ventos, onde estão localizadas torres de transmissão de Tvs e Rádios.
Na estrada principal, a polícia deparou-se com o corpo da criança, perfurado por dois golpes de faca: um no pescoço e outro no peito. Ao lado do cadáver da criança um preservativo, ela não estava de roupa íntima, apenas de saia e uma blusa.
Pelas evidências encontradas na área, a PC acredita que ela tenha sido vítima de estupro, mas isso somente exames no IML poderão confirmar. O resultado deve sair num prazo de 15 dias.
Comoção no enterro – O enterro da adolescente foi de muita comoção e alerta por parte de amigos da família e também de educadores da Escola Carlos Henrique, que acompanharam o desenvolvimento escolar da vítima.
Antes que o caixão da menor descesse a cova, educadores alertaram sobre a vulnerabilidade de crianças que usam as redes sociais. Principalmente, Facebook e WhatsApp.
A polícia acredita que a menor possa ter entrado em contato com o assassino horas antes de ser executada brutalmente.
“É preciso que os pais e amigos fiquem mais atentos sobre o teor da conversa dos adolescentes. Tem muita gente mal intencionada nesse meio, que se aproveita da vulnerabilidade do mesmo para cometer crimes, foi o caso da Bárbara”, disse um educador da Escola Municipal Carlos Henrique, onde a mesma estudava
Vinicios NogueiraDa Redação
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