A assembleia do COI (Comitê Olímpico Internacional) anuncia nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, quais os esportes serão incluídos nos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio. As medidas tomadas na 129ª sessão do COI, que serão divulgadas pelo portavoz Mark Adams, são aguardadas com ansiedade em Piracicaba – pela primeira vez na história, o karatê pode figurar nas Olimpíadas. No mês de junho, o conselho executivo do COI aprovou na Suíça a entrada de cinco modalidades nos Jogos: beisebol, escalada, karatê, skate e surfe.
A proposta significaria a inclusão de 474 atletas e 18 disputas por medalhas nos Jogos Olímpicos de 2020, no Japão. De acordo com o COI, os 28 esportes que fazem parte do programa olímpico no Rio de Janeiro não serão afetados – não haverá exclusão de modalidades ou corte no número de competidores. Na história do evento, a assembleia nunca vetou as propostas do conselho executivo do COI. O anúncio sobre a decisão poderá ser acompanhada ao vivo pelo site www.olympic.org.
EXPECTATIVA
Piracicaba aguarda a decisão com ansiedade, principalmente em relação ao karatê. Referência no esporte, a cidade tem hoje dois atletas na seleção brasileira adulta – Natalia Brozulatto, medalha de ouro os Jogos Pan-americanos, e Hernani Veríssimo, campeão da Copa do Brasil, Sul-americano e Pan-americano. Além deles, Francielle Lima, Frederico Felipe e Maria Eliza figuram nas seleções de base. O técnico da equipe Sport Way/Selam/AFPMP/Açaí Mil & Ross/JF Comercial/Onodera Piracicaba/Galileo Grill/Tatu Suplementos, Diego Spigolon, também dirige a seleção brasileira da modalidade.
“É um sonho antigo que está perto de se tornar realidade. Nós buscamos há muito tempo a oportunidade e acredito que chegou o momento. Os valores do karatê se encaixam perfeitamente nos Jogos Olímpicos”, afirmou Diego Spigolon. “Estamos muito perto de conquistar o grande objetivo de colocar o karatê nas Olimpíadas. É o desejo de todos os praticantes da modalidade e penso que o Comitê Olímpico Internacional será justo se confirmar a inclusão nos Jogos de Tóquio”, completou Natalia Brozulatto.
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