Trabalhadores e estudantes da Capital do Minério que dependem do transporte público foram surpreendidos com a paralisação das vans na manhã desta quarta-feira (24).
De acordo com Francisco Brito, presidente da Central dos Transportes (cooperativa responsável pelo transporte de passageiros), há anos os cooperados vem enfrentando dos mesmos problemas e todas as demandas são repassadas para a Secretaria de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), responsável pelo repasse do subsídio que os cooperados têm direito devido as gratuidades de idosos e meia-entrada de estudantes.
“Isso não é uma greve. Hoje não saímos para as ruas porque faltou o básico que é combustível. Sem isso é impossível rodar”, declarou Brito afirmando que estão abertos ao diálogo e que espera uma solução urgente.
Enquanto isso, o responsável pela manutenção das 86 vans explica que a falta de combustível não é o único problema que os cooperados enfrentam. “Além da falta de combustível ainda tem os altos custos com manutenção. Muitas vans estão paradas por que não tem pneu. Algumas vezes já precisamos tirar pneu de uma para colocar em outra”, explica Rogério Alves justificando que com as atuais condições das ruas, cheias de buracos, principalmente nos bairros da periferia, os custos de manutenção estão altíssimos.
“Quando a gente coloca as contas na ponta do lápis, a gente ver que trabalha o mês praticamente para pagar gasolina e conserto. No fim não sobra quase nada para sustentar nossa família”, acrescenta um dos cooperados.
Fonte: Portal Pebão
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