Após uma discussão entre o casal, a mulher Maria Elisete matou o ex-marido Ronaldo Carvalho Silva e foi presa pela polícia. À reportagem, ela disse estar arrependida pelo crime cometido, mas estava se sentindo aliviada, “porque eu sei que vou viver em paz agora”. O crime ocorreu na madrugada desta sexta-feira (15), no Bairro Tropical l, em Parauapebas,
Maria alega que chegou em casa do trabalho, por volta das 17h30 de quinta (14), e se assustou ao encontrar a porta da casa arrebentada. Dentro da residência havia só uma cama e uma geladeira. “Não tinha praticamente mais nada na casa. Ele carregou todas as minhas coisas para vender”, afirmou ela, acrescentando ter certeza de que o furto era obra do ex, porque essa não teria sido a primeira vez.
Ela contou que em outubro o ex-marido tinha arrebentado a casa e vendido televisão, botijão e fogão. “Prestei queixa, ele estava de condicional e recuperou a TV e o botijão, mas o fogão nunca. Depois disso ele sumiu um tempo, e agora passou a incomodar de novo”, afirmou Maria Elisete, revelando que os dois viveram juntos por aproximadamente 10 anos e têm uma filha, sustentada com o trabalho dela.
“Ele bebia muito e eu acho que ele usava droga, misturava tudo. Ele trabalhava um dia e no seguinte já saía e vendia minhas coisas para suprir o vício” Ao passar novamente pela mesma situação, Maria decidiu ligar para o irmão da vítima, indo encontrá-lo em seguida em sua residência, onde encontrou também o ex.
“Encontrei ele lá e falei com ele tranquilamente, depois fui à farmácia comprar crédito para ligar para a polícia, mas quando voltei ele já não estava mais”. Ao chegar em sua residência, afirma Maria, ela se deparou com Ronaldo dormindo na calçada e diz que tentou ligar tanto para a Polícia Civil quanto para a Polícia Militar.
O primeiro telefone, segundo ela, chamou até a ligação cair. No segundo ela teria sido informada que todas as viaturas estavam ocupadas naquele momento.
“Quando ele viu que eu estava ligando para a polícia ele saiu e eu fui atrás. Quando chegamos a um clube segurei na camisa e pedi ajuda para as pessoas porque ele tinha me roubado, mas ficaram só me olhando, ninguém me ajudou”.
Os dois então teriam começado a discutir, conforme a própria autora do crime. “Ele veio para cima de mim e eu, com os nervos à flor da pele, nervosa e injuriada com as coisas que tinham sumido, agi sem pensar. Para me defender, dei uma facada nele”, confessou. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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