Plano foi apresentado esta semana e terá parceria das secretarias municipal e estadual de Educação no enfrentamento de problemas em escolas
Com o objetivo de buscar soluções de forma conjunta para problemas encontrados no âmbito escolar, como violência, uso de entorpecentes, abuso sexual, evasão, entre outros, será implantado nas escolas das redes municipal e estadual de ensino de Parauapebas o projeto “O Ministério Público e a Comunidade Escolar”.
De iniciativa do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e realizado em parceria com as secretarias de Educação municipal e estadual, Conselho Tutelar e outros órgãos e secretarias municipais, o projeto contemplará estudantes das séries finais do ensino fundamental (3° e 4° ciclos) e do ensino médio.
A apresentação do plano à comunidade escolar, mais especificamente aos diretores das duas redes de ensino, ocorreu na manhã da última quarta-feira, 1° de agosto, no Centro Universitário de Parauapebas. Na ocasião, os participantes conheceram o objetivo e a metodologia a ser utilizada e puderam expor um pouco do que vivenciam em suas unidades educacionais, bem como seus anseios e expectativas.
A promotora de Justiça da Infância e Juventude de Parauapebas, Maria Cláudia Vitorino Gadelha, conduziu a reunião. Para ela, o encontro foi bastante produtivo. “Eu me surpreendi com o número de participantes. Isso mostra a preocupação e o compromisso dos gestores com os estudantes. Estamos perdendo os adolescentes para a violência, drogas etc. Precisamos nos unir para ajudar esses jovens”, expôs a promotora, informando que a ideia é realizar um trabalho voltado para prevenção.
Francisca Leite, diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Eduardo Angelim, acredita que iniciativas como esta só vêm a somar ao trabalho já desenvolvido na educação. “Essa parceria, com certeza, dará certo. A união de forças em prol de nossos jovens se faz necessário. Por meio do trabalho conjunto, encontraremos soluções e fortaleceremos a educação em nosso municipio”, afirma a gestora.
Durante a reunião, ficou acertado que os gestores irão elencar as prioridades de suas instituições e encaminhá-las ao MP para que posteriormente sejam realizados planejamento e ações de intervenção, promovendo o envolvimento dos jovens, seus familiares e profissionais da educação, a partir de ações educativas.
Texto e fotos: Messania Cardoso | Semed
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