A promotoria de justiça de Parauapebas e a GAECO (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), com vários mandados de busca e apreensão e de prisões, que foram expedidos em Belém contra a prefeitura e a câmara municipal, formaram grupos que visitaram 19 endereços em busca de irregularidades.
Foram recolhidos documentos, computadores, pen drives, e muitos outros na prefeitura, câmara, na secretaria de obras, e em outros lugares, somando um total de 19 endereços visitados para averiguação e apuração dos fatos. Na casa do vereador Odilon, além dele já ter um mandato de prisão que veio de Belém, na casa do vereador Arenes foi encontrada uma boa quantidade de armamento não legalizado, sendo uma carabina calibre 44 de uso restrito. Agora de posse de farta documentação, cheques e elevada quantia em dinheiro, as informações serão cruzadas e analisadas para que seja revelada a verdade.
A princípio, 3 contratos da câmara municipal estão merecendo um foco principal. São eles: o contrato que se refere a gêneros alimentícios: havia exagerada quantidade de alimentos para a câmara legislativa e as mercadorias entregues eram outras que não as que constavam em nota. Aquele que se refere a carros alugados para a câmara municipal, onde prevê uma quantidade elevada de veículos, porém na verdade uma quantidade muito inferior foi prestada para a câmara. No caso do terceiro, não existe contrato nem licitação, se refere à “lavagem” desses veículos que não existiam, que era feita por uma empresa da família do vereador Odilon (Lava Jato Pit Stop).
O vereador Odilon e o Empresário Edmar foram presos preventivamente (a ordem veio da capital), pois o Ministério Público tem motivos para acreditar que, mesmo em face das circunstâncias ocorridas na cidade, os supra citados não pararam com atividades ilegais.
A ação foi executada pela promotoria de Parauapebas (Hélio Rubens, Paulo Morgado Junior, Fanklin Jones e Eduardo Falessi; pelo Gaeco atuam os promotores de Justiça, Milton Menezes (coordenador), Harrison Bezerra, Arnaldo Célio de Azevedo, Raimundo Aires, Daniel Barros e Augusto Sarmento e pelo Núcleo de combate a corrupção, o procurador de Justiça, Nelson Pereira Medrado.
José Arenes prestou esclarecimentos. Disse que portava armas para defesa pessoal, pois se sentia inseguro em relação a sua situação e de sua família devido a casos como o assassinato do Dr. Jakson.Também a Prefeitura Municipal de Parauapebas em nota no seu site, afirmou que todos os serviços continuam funcionando normalmente, lavou as mãos a respeito da situação da câmara e disse estar disposta a cooperar com as investigações.
Redação do chocopeba
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