O reconhecimento do carimbó como patrimônio cultural do Pará completa 10 anos, mesclando comemorações, emoções e alegrias, em 11 de setembro. A celebração deste marco é um momento de grande orgulho para a comunidade fazedora de carimbó e para a população paraense, orgulhosa rica tradição cultural.
Após o reconhecimento, importantes ações foram implementadas para proteger e promover o ritmo genuinamente paraense. Em 2018, houve a criação do Comitê Gestor e o desenvolvimento do Plano de Salvaguarda, exemplos estruturais para as iniciativas de proteção da manifestação cultural. O plano, como ações no horizonte até 2029, foca em quatro áreas principais: produção cultural, mobilização social, gestão participativa e difusão, para o ritmo seguir como um patrimônio vivo e ativo.
‘Carimbó é expressão máxima da nossa identidade amazônica’, diz Célia Pinto, coordenadora da FCP.
No marco dos 10 anos do carimbó como patrimônio brasileiro, a coordenadora de linguagem corporal da Fundação Cultural do Pará, Célia Pinto, ressalta a importância desse reconhecimento e o compromisso contínuo da instituição com a preservação dessa expressão cultural.
“A Fundação se une a todos os carimbozeiros do Estado e a todos os órgãos que contribuem para o fortalecimento do carimbó. Desde o registro em 2014, temos trabalhado para garantir que o carimbó ocupe um espaço de honra em nossa agenda cultural, entendendo-o como a expressão máxima da nossa identidade amazônica. Estamos engajados em cumprir o plano de salvaguarda, que visa consolidar o carimbó como patrimônio do Brasil, e esperamos continuar somando esforços com entidades como o Iphan, a Fundação Secur e a Fundação Carlos Gomes para que essa manifestação continue nos representando e enriquecendo nossa cultura”, observa Célia Pinto.
Fonte: Agência Pará
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