Como nos demais setores da economia, o comércio também sofre os reflexos da crise econômica. E um deles é o desemprego. Pesquisa do Dieese (Departamento de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) mostra que foram perdidos 1.500 postos de trabalho, entre janeiro e agosto deste ano no setor.
Nos oito primeiros meses de 2015 (Jan-Ago), houve 62.481 admissões contra 64.012 desligamentos gerando um saldo negativo de 1.531 postos de trabalhos. Em perecentuais a queda foi de 0,71%. Diferente do mesmo período do ano passado, quando o saldo foi positivo, com mais 401 postos gerados, resultado de 65.714 admissões contra 65.313 desligamentos.
Na análise setorizada o comércio varejista apresentou queda de 0,99% na geração de empregos formais, com um total de 51.998 admissões contra 53.780 desligamentos, representando saldo negativo de 1.782 postos. Já no segmento varejista houve crescimento de 0,73%, com 10.483 admissões, contra 10.232 desligamentos, gerando um saldo positivo de 251 postos.
No Norte também houve saldos negativos de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados, sendo que Rondônia foi o que apresentou a maior perda de empregos formais, com saldo negativo de 1.995 postos de trabalho; seguido do Amapá, com saldo menos 1.698; Amazonas, 1.647 postos a menos; Pará com saldo negativo de 1.531 e; Tocantins, com saldo negativo de 503.
Ainda de acordo com o Dieese, nos oito primeiros meses de 2015, 168.382 trabalhadores foram contratados contra 176.533, demitidos, gerando um saldo negativo de 8.151 postos de trabalho e um decréscimo de 1,58% na geração de empregos formais.
(Fonte:ORM)
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