o mês de agosto desse ano, o Pará foi o 9º estado que mais gerou empregos formais em todo o Brasil, de acordo com levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged/MTE). No comparativo entre admitidos e desligados, foram 6.903 contratações na modalidade CLT. O resultado também é o melhor de toda a região Norte para o período.
A análise mostra ainda que, no balanço nacional da geração de empregos com carteira assinada registrados nos primeiros oito meses de 2023 (Jan-Ago), o Pará ocupa a 10ª posição entre as demais unidades da federação com maior resultado positivo: 42,3 mil, novamente o melhor desempenho de todo o Norte neste período. O estudo é parte integrante do projeto do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, uma parceria da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) com o Dieese/PA.
“O Pará tem mantido resultados significativos na geração de emprego. Com o resultado do mês de agosto, passamos a ser o 9º estado que mais emprega no Brasil, e isso demonstra o esforço que a gestão estadual tem realizado em prol da movimentação econômica e da geração de renda. O setor da construção civil é quem ganha destaque, fruto do investimento em obras estruturantes, pavimentações realizadas por todo o estado. Para além disso, têm sido injetados recursos na economia paraense, ainda neste mês, com a antecipação do décimo e dos festejos provenientes do Círio de Nazaré. O Pará continuará movimentando o serviço, o comércio e, assim, garantindo resultados positivos na inserção do mercado de trabalho formal”, avalia o titular da Seaster, Inocêncio Gasparim.
Setores – Ainda levando em consideração somente o mês de agosto de 2023, o destaque fica para o setor da construção civil, com um saldo positivo de 2.713 postos de trabalhos, seguido do setor serviços com saldo positivo de 1.594. O setor comércio teve 1.187 vagas criadas; o setor da indústria, de 1.179; e na agropecuária foram 230 carteiras assinadas.
Já no cenário dos empregos criados entre janeiro e agosto deste ano, destacam-se os setores de serviços, com saldo positivo de 15.565; seguido da construção civil, 11.979; indústria com 7.708; comércio com 5.281; e agropecuária com 1.820 postos de trabalhos formais gerados.
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