Quando falamos em História temos nos deparado frequentemente com textos, reportagens de revistas e jornais e até com livros que pretendem de algum modo contar a História de Parauapebas.
Quase sempre estribados apenas em informações frugais, sem comprovação, recolhidas às pressas, em entrevistas com pioneiros (e às vezes com pessoas que se dizem pioneiras e que, de verdade, nem mesmo o são), e onde personagens depõem sisudos ou donairosos reinventando e romanceando a sua própria história, e fantasiando seus enquanto falam dos fatos e dos acontecimentos.
Não é História, são estórias que muitas vezes chegam a ser até mirabolantes e que não resistem a qualquer confrontação com datas, com documentos.
Notórios exemplos podemos encontrar em pelo menos um livro de “História de Parauapebas” que caiu em nossas mãos e em algumas reportagens de jornais. Em uma dessas publicações um cidadão afirma ter sido ele o “presidente da Comissão de Emancipação de Parauapebas”.
O fato é que em documento algum na Assembleia dos Deputados, nas correspondências do Deputado Carlos Cavalcante, que foi o patrono da Emancipação do município, na Assembleia Legislativa do Pará, em lugar algum esse cidadão é citado ou procurado. E nenhuma correspondência existe enviada a qualquer “Comissão de Emancipação”, simplesmente por que essa comissão nunca existiu. Chico Brito
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