A Prefeitura de Parauapebas recebeu, nesta quarta-feira (12), representantes da empresa Circlua para discutir a implantação de uma fábrica inovadora no município. Essa reunião representa um passo importante em direção à sustentabilidade, alinhando Parauapebas aos princípios da COP-30, que visa fortalecer as ações globais no combate às mudanças climáticas.
A fábrica de matéria prima cimentícia sustentável, que será instalada em Parauapebas, utilizará rejeitos da mineração para reduzir significativamente as emissões de CO₂, refletindo o compromisso da cidade com a economia circular e a descarbonização da construção civil. Essa iniciativa, além de contribuir para as metas climáticas globais, também abrirá novas oportunidades de desenvolvimento econômico, geração de empregos e aumento da renda para o município, posicionando Parauapebas como um exemplo de tecnologia e inovação ambiental.
Durante a reunião, o secretário de Desenvolvimento de Parauapebas, Max Alves, enfatizou a relevância da tecnologia apresentada pela Circlua. “Essa empresa traz uma inovação que, inicialmente de forma parcial e, futuramente, de maneira definitiva, resolverá um problema ambiental significativo, além de gerar emprego e renda para o município de Parauapebas.”
O diretor comercial e institucional da Circlua, Janner Rocha, reforçou o compromisso da empresa com a economia circular e os impactos globais do projeto. “Somos uma empresa altamente tecnológica, com total circularidade. Nosso produto, feito a partir de rejeitos, será exportado para outros países, ajudando a reduzir as emissões de CO₂.” Rocha também destacou os benefícios para a cidade. “Esse projeto trará bons empregos e um excelente retorno econômico para Parauapebas.”
Segundo a Circlua, já foram celebrados contratos de fornecimento com clientes externos, e contrato de logística no modal ferroviário junto a Vale para escoamento da produção via Estrada de Ferro Carajás com início estimado para 2028.
O prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano, celebrou o interesse da Circlua em se instalar no município e os impactos positivos que o projeto trará para os parauapebenses. “A instalação dessa fábrica em nosso município, nos permitirá arrecadar mais royalties para investir em qualidade de vida, educação e infraestrutura. A implantação levará algum tempo, mas estamos discutindo com os diretores da empresa para compreender a magnitude desse projeto e os benefícios que ele trará para a nossa cidade.”
Com essa iniciativa, Parauapebas se consolida como um polo de tecnologia, inovação e sustentabilidade, abrindo caminho para um modelo de desenvolvimento econômico que está alinhado às práticas ambientais globais. Pela primeira vez, o município conseguirá verticalizar a produção mineral, utilizando rejeitos do minério de ferro para gerar um novo produto sustentável.
Texto: Rayssa Pajeú
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