O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (29), a distribuição de quase 1 milhão de doses da quinta remessa de vacinas da dengue, sendo 656.172 doses de reforço e 335.200 doses de ampliação. Com essa nova entrega, mais 405 municípios foram contemplados, totalizando 1.735 que estarão vacinando adolescentes de 10 a 14 anos de idade.
Desta vez, o Pará foi incluído no envio da remessa de doses e vai aplicar a vacina nestes municípios: Parauapebas, São João do Araguaia, Canaã dos Carajás, Marabá, Rondon do Pará, Bom Jesus do Tocantins, Dom Eliseu, Itupiranga, Abel Figueiredo, São Geraldo do Araguaia, São Domingos do Araguaia, Nova Ipixuna, Palestina do Pará, Curionópolis, Brejo Grande do Araguaia, Piçarra e Eldorado do Carajás. Todos os municípios são da região de Carajás. O total de doses chega a 20.580. Até esta quinta-feira, 30, o Pará somava 17 mil casos prováveis de dengue e 7 óbitos confirmados.
Para ter proteção completa contra casos graves e hospitalizações por dengue, são necessárias duas doses do imunizante incorporado no SUS. A pasta garante a entrega das duas doses para todos os municípios contemplados na estratégia de vacinação.
Recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil comprou todo o estoque disponível de vacina de dengue disponível no mercado internacional. Considerando essa aquisição e mais um quantitativo doado pelo laboratório produtor, o total de doses chega a 6,5 milhões para 2024 e 9 milhões para 2025.
Devido à capacidade de produção do laboratório, as doses estão sendo entregues em parcelas. Com a quinta remessa, serão 3.659.851 doses distribuídas aos estados e municípios. Até 28 de maio, 1.122.339 doses já foram aplicadas.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alerta para a necessidade de se vacinar. “Dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina -de 5 a 60 anos-, selecionamos o intervalo com maior número de hospitalizações por dengue no Brasil. Contudo, esse público tem uma adesão menor, justamente por não ser uma idade que frequenta os serviços de saúde rotineiramente, por isso, os pais e responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar. É um ato de amor e de responsabilidade”, destaca.
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