Macacos-aranha-cara-vermelha, coruja-murucututu, ararajuba, papagaio-de-várzea. Esses bichinhos raros de nomes curiosos são alguns dos novos moradores do Parque Zoobotânico Vale (PZV), localizado na Floresta Nacional de Carajás, no Pará.
Entre as novidades está o uiraçu-falso (Morphnus guianensis), que tem grande semelhança com o gavião-real. É a primeira vez que o espaço apresenta exemplares desta ave rara e ameaçada de extinção. Junto com ela, vieram outras espécies como a arara-canindé, arara-vermelha, arara-piranga, anacã, maracanã-pequena e maracanã-verdadeira. Elas estão aguardando um novo espaço de exposição, em fase de construção.
Também conhecido como águia-fantasma, o uiraçu-falso uma ave rara e em extinção
Ameaçado de extinção, o macaco-aranha-da-cara-vermelha têm maturação sexual tardia e se reproduz a cada dois ou três anos
As aves e primatas vieram de um mantenedouro de fauna silvestre, localizado no município de Capitão Poço-PA. Eles foram removidos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), por meio da Gerência de Fiscalização de Fauna e Recursos Pesqueiros, em cumprimento à ordem judicial. A SEMAS buscou apoio junto ao Parque Zoobotânico Vale, além de outros parques e criatórios legalizados em todo o país.
De acordo com o biólogo Tarcísio Rodrigues, os animais que fazem parte do plantel do Parque Zoobotânico podem vir de três situações distintas: entrega pelos órgãos ambientais, nascimento no próprio zoológico e permutas com outras instituições que trabalham com manejo de fauna. “É importante ressaltar que nenhum animal é capturado na natureza e colocado em cativeiro para exposição”, esclarece
Mais informações Aqui
Comentários com Facebook