Maurício Manfrini, eternizado por interpretar o lendário Paulinho Gogó em “A Praça É Nossa”, deixou o SBT após quase 17 anos sentado ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega.
A saída foi sentida por todos os lados. O comediante possuía uma forte ligação com Carlos Alberto e usou o Facebook para o homenagear. Manfrini fez uma carta aberta a Carlos Alberto de Nóbrega, chamado por ele como seu “fechamento”.
“Foram quase 17 nesse banco ao seu lado, Cazalbé. Durante esse tempo todo aprendi demais. Generosidade é o seu sobrenome”, elogiou Gogó, que contou a conversa que os dois tiveram quando anunciou sua saída do humorístico.
“Quando chegou o momento que decidi alçar voos diferentes, nós dois choramos, rimos, choramos de novo, e você falou: ‘Segue seu caminho e voe o mais alto que puder’. Então, estou indo, fechamento, comecei a bater forte as asas que você fortaleceu”, emocionou.
“Tive a honra surreal e inimaginável de te receber no meu banco e de te homenagear no meu filme No Gogó do Paulinho, no Amazon Prime Video. Em breve estará na Netflix, Vizinhos, comigo e com o fabuloso Leandro Hassum que você adora tanto”, anunciou.
No final da carta, Paulinho Gogó deu pistas de uma homenagem a Carlos Alberto de Nóbrega em seu novo trabalho. “Acho que vou te fazer uma outra surpresa nesse filme, você merece. Obrigado, meu fechamento. Quem não tem dinheiro, conta história”, concluiu.
Carlos comentou sobre a volta dos programas inéditos após 14 meses longe do estúdio. “Foi uma experiência terrível para nós, porque foi a primeira vez que gravamos sem o público. Todo mundo estava com muita ansiedade”, contou ao Notícias da TV. “Foi realmente muito difícil gravar. Nós sentimos falta do riso. Mas ficou bom”, avaliou.
Ele ainda confirmou que o seu programa será preenchido por novos rostos ao longo da temporada, mas ressaltou: “Não vou tirar ninguém. Quero fazer um rodízio no programa. Quero colocar duas pessoas novas por semana. Tem muita gente boa no YouTube. Vou dar um jeito de levar para a Praça. Esses garotos que fazem essas brincadeiras e imitações. De repente, você acha um artista bom”.
DOL
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