Peritos da Polícia Científica do Pará (PCEPA) iniciaram nesta segunda-feira (26) uma campanha nacional de coleta de DNA, para ajudar famílias que possuem parentes desaparecidos.
O processo de identificação genética será realizado até o dia 30 de agosto, liderado pelo Ministério da Justiça.
Durante o trabalho, cerca de 80 famílias serão acionadas por meio de uma carta convite, para que aqueles que queiram encontrar seu parente desaparecido, possam coletar o DNA.
Para os que foram convocados, o serviço vai ocorrer divido entre, 6 coletas pelo turno da manhã e 6 recolhimentos no turno da tarde. O horário de funcionamento é das 8h às 12h pela manhã e de 13h30 às 18h, pela tarde.
Além da capital paraense, outros pontos de coleta dos familiares que buscam por parentes desaparecidos serão feitos nas regionais de Castanhal, Altamira, Marabá e Santarém, com o apoio da Polícia Civil do Pará. Além dos núcleos avançados de Bragança, Itaituba, Paragominas, Parauapebas e Tucuruí.
O trabalho é em cumprimento a Lei 13.812/19, que criou a Política Nacional de Pessoas Desaparecidas.
Quem pode participar?
A busca aos pontos de coleta devem ser feitas por, pelo menos, dois familiares de primeiro grau das pessoas desaparecidas, como pai e mãe, filhos ou irmãos, neste último caso, quantos forem possíveis.
No entanto, a coleta de DNA deve ser feita após os familiares terem registrado o boletim de ocorrência com no mínimo de 30 dias, na tentativa de encontrar a pessoa desaparecida.
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