A Polícia Civil prendeu em Serra Pelada, distrito de Curionópolis, o indivíduo Janilson Ferreira da Conceição, de 22 anos, suspeito de ter assassinado a facadas o professor de história Flávio Marques Gomes. O crime aconteceu por volta das 5h30 do último domingo (21), em Serra Pelada.
Outro acusado, identificado apenas pelo prenome Caio, está foragido, mas entrou em contato com a Polícia Militar, segundo informou o investigador de Polícia Civil Pedro de Sousa, e disse que vai se entregar após passar o flagrante.
De acordo com a polícia, a vítima apresentava uma perfuração no pescoço e diversos golpes na cabeça. No local do crime foram encontradas duas facas de mesa, provavelmente usadas no crime.
Durante a investigação, a polícia localizou um estudante universitário que conhecia o professor e outro amigo da vítima e os conduziu à delegacia para prestar depoimento.
Segundo ainda o investigador de policia, o avô de Caio procurou o Destacamento da PM em Serra Pelada para dizer que o neto mandou dizer que vai se entregar e que Janilson também tem participação no crime.
Levantamentos preliminares apontam que o crime foi cometido devido cobrança que a vítima fez da droga que teria comprado de Caio. O professor, que seria usuário de drogas, teria comprado oito cabeças de crack e dado um celular do amigo dele, penhorado no valor de R$ 160,00, que seria resgatado nesta segunda-feira (23).
No entanto, ao fazer uso da droga, Flávio Gomes descobriu que se tratava de milho quebrado. Ele, então, procurou Caio para tirar satisfação e exigir o produto verdadeiro. Isso teria gerado bate-boca entre eles, culminando na morte do professor, que foi morto em uma rua deserta de Serra Pelada.
Conforme ainda o policial Pedro de Sousa, a família do professor, que deixa um filho com apenas 15 dias de nascido, informou que já tinha lutado com a vítima para tentar fazê-la largar as drogas. Flávio teria parado por um tempo, mas quando foi lotado em Serra Pelada, após passar em concurso da Prefeitura de Curionópolis, voltou se drogar.
Ouvido pela reportagem, Janilson negou participação no crime, afirmando que estava junto com Caio na hora que o professor voltou exigindo a droga. Os dois teriam saído porque Caio afirmou que a droga estava em outro local. Depois de um tempo, Caio teria voltado sem camisa. Ele afirma que não desconfiou de nada, e que até levou Caio para a casa dele. Só depois ficou sabendo da morte do professor. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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