Desde a operação Quinta Parte, deflagrada ano passado na Secretaria Estadual da Fazenda (SEFA), de Redenção e outras cidades do sul e sudeste do Pará pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual, ocasionando na prisão de 44 pessoas, destas a maioria servidores públicos, e também apreensão de computadores, arquivos, dinheiro dentre outros, os serviços do órgão na região estão prejudicados. Os servidores presos já estão em liberdade, mas impedidos de assumirem os cargos.
Usuários que precisam constantemente desses serviços, reclamam que os
postos de atendimentos nos municípios da região não estão funcionando adequadamente e a maioria estão fechados. Por esta razão, os produtores enfrentam dificuldades para obter as notas fiscais para o transporte da produção. Outro agravante é o abandono das barreiras de fiscalização localizadas nas fronteiras com o Tocantins e Mato Grosso e em alguns municípios.
Para obter uma nota fiscal, os empresários da região têm que se deslocar até a delegacia regional do órgão em Redenção ou às agências de Xinguara e Tucumã, tendo que percorrer até
250 km. Com as fronteiras descobertas, torna possível a entrada e saída de cargas sem fazer os devidos recolhimentos, o que representa prejuízos aos cofres públicos e o incentivo ao mercado clandestino causando perdas e desvantagem de concorrência aos que trabalham legalmente.
Em Redenção, o coordenador da executiva eegional de Administração (CERAT) da SEFA, Luiz Serejo, disse que está previsto a publicação de edital para concurso público da SEFA, ocasião que outros servidores serão contratados para retomar o funcionamento das agências e barreiras.
Jornal a Noticia
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