Dois professores voluntários de música de uma escola estadual em Manaus foram detidos suspeitos de furtar pelo menos 15 tablets da escola e oferecer os aparelhos para adolescentes e mulheres em troca de sexo. Uma jovem grávida e um rapaz também foram presos por estarem com tablets furtados.
Segundo informações do jornal “Em tempo, “os professores Lucian da Silva Santos, 27, e Marcio José de Souza Barata, foram presos na noite de segunda-feira (19). Eles faziam trabalho voluntário na Escola Estadual Antônio Nunes Gimenez,
Em depoimento, a dupla de professores admitiu que alugou um quitinete e lá mantinha relações sexuais com mulheres e adolescentes, que eram presenteadas com os tablets furtados. Nos equipamentos eletrônicos, há a logo da Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
Além dos professores, foram presos Tália Suzana dos Santos da Silva, de 19 anos, grávida de dois meses, e um rapaz identificado como Jonata Coelho da Silva, de 22 anos. Tália disse que mantinha relação com Luciano em troca de dinheiro, já que ela é usuária de drogas. Ela afirmou também que ganhou o tablet na última vez que encontrou com o professor.
Já Jonata Coelho alegou que comprou o aparelho de Mário por R$ 100.
FURTOS NÃO FORAM NOTADOS
Na casa de Luciano, a polícia de Manaus encontrou três caixas, sendo em que duas haviam mais cinco aparelhos.
Agentes da Polícia Civil foram até a Escola Estadual onde teriam ocorrido os furtos para dar continuidade às investigações. O diretor da instituição negou ter conhecimento do desaparecimento dos tablets e, após abrir o armário onde ficavam os aparelhos, viu que os objetos não estavam lá.
O diretor afirmou que a dupla era voluntária na escola desde 2012, onde ministravam aulas de música. O gestor disse ainda que fará um levantamento para saber quantos aparelhos foram furtados por Luciano.
Segundo a Polícia Civil, até o momento, duas meninas foram identificadas como alvo da dupla.
Luciano foi indiciado por furto qualificado. Tália, Márcio e Jônata foram autuados em flagrante por receptação. Eles serão levados a audiência de custódia.
(Com informações do jornal Em Tempo)
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