Como faço para conseguir uma linha de crédito no Banco do Povo? Quais as vantagens de ser um microempreendedor individual (MEI)? Como posso regularizar a minha empresa?
As respostas e orientações a essas e tantas outras perguntas foram dadas nesta sexta-feira, 4, aos moveleiros de Parauapebas durante a execução do projeto “Amigo do Moveleiro” criado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden), que levou ao polo equipes do Banco do Povo, Sala do Empreendedor, Sine e da Coordenadoria Especial de Trabalho, Emprego e Renda (Ceter).
A ação foi mais um passo dado pela prefeitura para aproximar os moveleiros dos serviços oferecidos pela gestão municipal e, mais do que isso, para impulsionar os micro e pequenos empreendedores do ramo, que em Parauapebas ainda encontram dificuldades para alavancar os negócios em virtude, principalmente, da informalidade.
“O que a gente está tentando fazer aqui, com o projeto Amigo Moveleiro, é formalizá-los até para que eles possam evoluir como profissionais. E a gente aproveitou para trazer também outros serviços da prefeitura para que eles fiquem mais próximos desses serviços e possam usá-los”, explicou o secretário municipal de Desenvolvimento, Mariano Junior.
O presidente da Cooperativa dos Moveleiros de Parauapebas, Sérgio Ferreira, o Sergel, reforçou que o maior entrave para os moveleiros, ao longo dos anos, tem sido a falta de regularização fundiária, o que já vem sendo resolvido pela prefeitura.
“Sem a documentação necessária, a gente acaba sendo travado porque você não consegue uma linha de crédito. E até para questão de documentação é burocrático em relação ao meio ambiente e uma série de coisas. Então, essas informações elas estão sendo trazidas agora”, disse Sergel, que reconheceu o empenho da prefeitura para, definitivamente, alavancar o Polo Moveleiro. “A Seden tem sido uma parceira muito importante nesse processo”.
“Estamos lisonjeados”
O moveleiro Assis da Carroceria, como prefere ser chamado, avalia como “muito importante” a ação da prefeitura em favor dos moveleiros. “Nós estamos até muito lisonjeados”, disse ele, que procurava orientações para regularizar o seu empreendimento.
Com documentos em mãos e um sorrisão no rosto, seu Assis não escondia o ânimo com o Amigo dos Moveleiros. “Estamos aqui não só para participar, mas também para contribuir com todo esse projeto que, com certeza, virá com muitos resultados gloriosos”.
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