O Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap) segue com as obras estruturantes para a consolidação do saneamento básico no município. Na última terça-feira, 05, foram iniciadas as execuções para a instalação de 8,5 quilômetros de rede coletora de esgoto nos bairros União e Rio Verde. Já no bairro Liberdade serão implantadas tubulações de coletor troco e linhas de recalque para ajudar a conduzir e bombear os resíduos domésticos.
“Hoje iniciamos mais uma frente de obras do Prosap que diz respeito a implantação da rede coletora de esgoto. O serviço é de grande relevância e contribui para o aumento dos índices de saneamento básico no município”, ressalta o coordenador de Projetos Especiais, Captação de Recursos e Gestão de Convênios da Prefeitura de Parauapebas, Cleverland Carvalho, que também está à frente do programa de saneamento.
Ainda de acordo com o coordenador, o Prosap também trabalha na obra de conclusão da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Bairro Tropical. “Essa ETE atenderá cerca de 90 mil habitantes da região do grande Complexo Tropical e Complexo Altamira, pois o nosso trabalho de saneamento não se restringe, apenas, à região Central da cidade”, finaliza Cleverland.
Além dos 8,5 quilômetros de rede de esgoto, também serão implantados 4,2 quilômetros de linhas de recalque, totalizando 12,8 quilômetros de rede. “Em razão da topografia do município, o esgoto doméstico coletado será direcionado de forma mista: entre a ETE da Rua 10 e os viários, que também estamos construindo, o esgoto será direcionado, por meio de gravidade; ainda próximo aos viários, construiremos uma estação elevatória de esgoto destinada a receber todo os dejetos domésticos dos bairros União, Liberdade e de parte do Rio Verde, que por sua vez será encaminhado, por meio de uma linha de recalque, com pressurização, para a ETE Rio Verde”, explica, detalhadamente, o engenheiro civil do Prosap e fiscal da obra, Eduardo Moraes.
“Ressaltamos que esses esgotos somente serão, de fato, redirecionados para a ETE Rio Verde, quando as obras desta estação estiverem concluídas”, diz Eduardo, complementando que os sistemas de tratamento de algumas ETE’s da cidade já são considerados obsoletos, a exemplo da ETE da Rua 10.
Texto: Nara Moura
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