Três membros de uma perigosa quadrilha, com base no Maranhão e ramificação em vários estados das regiões Norte e Nordeste do país, foram presos com droga e armas nesta quarta-feira (21), durante operação desencadeada em Parauapebas, pelas polícias Civil e Militar prenderam.
O último a ser preso, já pela tarde, foi Antônio Paulo Rodrigues Sampaio com quem foram apreendidas cinco armas de fogo em uma fazenda localizada a 40 quilômetros do centro urbano da cidade. Ilton Carlos Martins, autuado por tráfico de drogas, e Djalma Coelho, por posse ilegal de arma de fogo, foram presos ainda pela madrugada.
Segundo a polícia, Antônio tem participação ao último assalto a agência do Banco do Brasil em Curionópolis, em agosto deste ano. De acordo com o delegado Thiago Carneiro, superintendente de Polícia Civil em Parauapebas, ele foi autuado em flagrante e vai responder pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e associação ao tráfico. Com os outros dois foram apreendidos 170 quilos de maconhas.
Segundo a Polícia Civil, esta foi a maior apreensão de maconha em Parauapebas e região dos últimos cinco anos. Um dos homens que estavam em posse da maconha, Ilton, também conhecido como Latrozin ou De Menor, é foragido da Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão. Ele é considerado altamente perigoso e já responde por crimes como latrocínio e roubo qualificado.
Segundo o delegado Thiago Carneiro, os policiais chegaram até a droga e os acusados após informações repassadas pela Polícia Civil do Maranhão, que participou da operação, deflagrada ainda de madrugada em uma fazenda distante cerca de 50 quilômetros da área urbana, onde foram presos os dois primeiros acusados. Após ser interrogado, Ilton confessou o crime e levou os policiais até o local onde a droga estava escondida, em uma residência na Vila Palmares I. Os tabletes de maconha estavam dentro de um freezer.
Ainda de acordo com o delegado, as investigações sobre esse caso já vinham em andamento e no dia anterior, terça-feira (20), após a prisão de uma mulher, Iracy Silva Bayma, com 75 quilos de maconha, em São Luís, o cerco foi fechado. Foi ela quem repassou as informações sobre o foragido aos policiais maranhenses, dando referência do local onde ele estava em Parauapebas. “Com base nessas informações, nós imediatamente realizamos a operação, contando com o apoio do Grupamento Tático da Polícia Militar, e conseguimos localizar e prender o criminoso”, informa Thiago Carneiro.
O delegado ressaltou que a droga, se vendida, poderia render até R$ 500 mil para os criminosos. O entorpecente, segundo Thiago, provavelmente seria comercializado em Parauapebas e região, assim como no Maranhão. Como a operação ainda está em andamento, o delegado adianta que mais pessoas ligadas a essa associação criminosa podem ser presas, assim como ocorrer mais apreensão de droga e armas.
Ele observa que Ilton faz parte da mesma quadrilha de bandidos que morreu na cidade de Grajaú, Maranhão, em confronto com a polícia há cerca de um mês, e da qual também é integrante outro homem, conhecido como Chicão, preso com uma metralhadora calibre .50 em Imperatriz, também no Maranhão.
Os bandidos mortos em confronto com a polícia eram Jhon Lenon da Silva, Diego Sabóia, conhecido como Cabeça, e outro identificado apenas como Ferramenta. Com eles, a polícia apreendeu um veiculo e três fuzis AK -47. “Com mais essa prisão, está sendo desbaratada uma perigosa quadrilha de criminosos que vem atuando no Norte e Nordeste do País”, finalizou Thiago Carneiro.
SAIBA MAIS
A operação reuniu equipes da 20ª Seccional de Polícia Civil e do Grupamento Tático da Polícia Militar de Parauapebas, contando ainda com a colaboração da Superintendência Estadual de Investigação e Repressão ao Narcótico (Senarc) e Superintendência Estadual e Investigações Criminais (Seic), do Estado do Maranhão.
(Tina Santos com informações de Ronaldo Modesto)
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