Está se consolidando na cabeça de Simão Jatene a decisão de permanecer no governo até o final de seu mandato, sem a desincompatibilização necessária para disputar algum cargo eletivo em 2018.
Ele já confirmou essa possibilidade a alguns auxiliares.
A falta de confiança em seu vice é o principal motivo.
Simão é hoje um governador arrependido pela escolha equivocada que fez de seu vice.
Sabe que não pode contar com ele em estratégias eleitorais destinadas a impedir o retorno da família Barbalho ao poder, além de ter consciência do que pode acontecer de pior à área administrativa do Estado nos seis meses de um suposto governo Marinho.
Quando o interlocutor questiona a falta de um mandato na vida de Jatene, como blindagem a questionamentos jurídicos futuros, a fonte responde na ´bucha`:
– Jatene não vê o processo dessa forma. E nem trabalha política pensando em mandato para se proteger de alguma ação judicial. Quando ele passou quatro anos sem mandato, ao abdicar o direito de disputar sua primeira reeleição em favor de Almir Gabriel, a decisão ali tomada foi tranquila, sem conflitos pessoais. Se preciso for, não pense que o governador deixará de optar em ficar até o fim de seu mandato.
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