O segmento da agricultura apresentou saldo positivo de geração de empregos em junho deste ano. No total, 38.630 postos de trabalho foram criados no período. Desses postos, 12.895 estão relacionados ao cultivo de café em Minas Gerais.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados, nesta quarta-feira (27), pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Além do Estado mineiro, São Paulo teve saldo positivo de 7.292 vagas, com base em atividades de apoio à agricultura. Já o setor de cultivo de laranjas foi responsável por gerar 5.986 postos.
Além da agricultura, a Administração Pública também apresentou saldo positivo, com geração de 790 postos no mês, invertendo o resultado negativo de 704 postos verificado em junho de 2015. Já o setor de serviços teve perda de 42.678 vagas em junho, representando a maior queda setorial no mês, seguido por Indústria de Transformação, que encerrou 31.102 postos no mesmo intervalo.
Balanço
O emprego formal apresentou, em junho, recuo na trajetória de perda de postos de trabalho, na comparação com o mesmo período em 2015. No mês, a retração na geração de postos de trabalho foi de 0,23%, em relação a maio, com saldo negativo de 91.032 vagas.
A perda, entretanto, foi significativamente menor do que a registrada em junho de 2015, quando houve o fechamento de 111.199 vagas formais.
O saldo de junho tem como base 1.204.763 admissões contra 1.295.795 desligamentos. No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresentou declínio de 1,34%, correspondendo à perda de 531.765 postos de trabalho.
Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1.765.024 empregos, retração de 4,31%. Com o resultado, o estoque de emprego para o mês alcançou 39.161.285 trabalhadores com carteira de trabalho assinada no País.
Dados estaduais
O emprego formal apresentou resultado positivo em oito Estados brasileiros, com destaque para Minas Gerais (4.567), Goiás (3.369) e Mato Grosso (2.589). A maior queda no nível de emprego formal foi registrada em São Paulo (-29.915), influenciada pela queda de postos de trabalho na Construção Civil (-8.447) e no Comércio Varejista (-5.561). Houve também perda de vagas no Rio de Janeiro (-15.748) e Rio Grande do Sul (-10.340).
Fonte: Portal Brasil, com informações do MTPS
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