Presidência da Casa considerou que pedidos não continham base sólida para o impedimento da presidenta. Outros 10 processos aguardam análise.
A Câmara dos Deputados negou três pedidos de impeachment da presidenta da república, Dilma Roussef. O presidente da câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alegou que os pedidos não possuíam elementos necessários para o impedimento.
As informações foram publicados no Diário da Câmara dos Deputados desta quarta-feira (30). Os deputados tem um prazo de cinco sessões para entrar com recurso sobre as decisões de Cunha. Além destes, outros 10 pedidos seguem para a análise do presidente da câmara.
Os pedidos tinham como base crime de responsabilidade, pedaladas fiscais e improbidade administrativa. O advogado Pedro Lagomarcino Gomes, de Porto Alegre, e o designer gráfico Paulo Caciji, de São Paulo, autores de dois dos pedidos usaram entre os argumentos uma suposta fraude eleitoral em 2014 e contratação de médicos cubanos com pagamentos ao governo de Cuba.
Partidos de oposição apóiam as denúncias de Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., baseados nas peladas fiscais. A base aliada, entre os argumentos, destaca a fala do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres Britto, que alegou falta de fundamento jurídico que justifique o afastamento da presidente Dilma.
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