Haylan Araújo Alves, de 28 anos, foi assassinado a tiros dentro da residência onde morava na Rua do Sol, no Bairro Rio Verde, por volta das 19h desta quarta-feira, 1º.
A guarnição da Polícia Militar fazia rondas pelas imediações quando os policiais ouviram os estampidos dos tiros. Aos se aproximarem do local dos tiros avistaram uma aglomeração de pessoas apontando para a residência onde a vítima morava, mesmo local em que o crime aconteceu.
Lá dentro, Haylan Araújo foi encontrado de bruços já sem vida com marcas de disparos de arma de fogo pelo corpo. Além do corpo, a PM encontrou também um carregador com sete munições calibre .40.
De acordo com informações de testemunhas, o autor dos disparos estava vestindo uma camiseta escura e chegou ao local numa motocicleta, mesmo veículo utilizado na fuga.
Haylan Araújo Alves, assassinado neste feriado, é suspeito de ter matado o próprio pai com cinco tiros no rosto no dia 12 de agosto de 2023, véspera do Dia de Pais.
Na ocasião, a polícia apurou que o pai de Haylan, Manoel Ramos Alves, de 51 anos, foi defender a nora das agressões do filho e acabou sendo alvejado fatalmente. Na semana anterior, ele já tinha sofrido agressões físicas do filho e ainda estava com hematomas pelo corpo.
Haylan chegou a ser preso no dia seguinte a morte do pai quando foi encontrado pela polícia escondido numa casa do Bairro da Paz, mas ficou menos de três meses preso e estava respondendo o processo em liberdade.
Além do homicídio, ele tinha passagens por tráfico de drogas e histórico de violência doméstica.
Vizinhos relataram, sem se identificar, que que Haylan cresceu morando na mesma casa e que durante a infância e parte da adolescencia era uma pessoa agradável, mas se tornou agressivo a partir dos 14 anos quando começou a se envolver com drogas.
“Eu mesmo cheguei a arrumar um emprego para ele numa empresa, aconselhava bastante ele sair das drogas, dizia que ninguém se aposenta no tráfico. Depois ele saiu da empresa e fazia bicos de pedreiro. Ele até me ouvia, mas depois do que ele fez com o pai, eu me afastei e não quis mais aproximação”, relatou um vizinho
A vizinhança relatou ainda que ele abusava de som alto durante a madrugada, mas obviamente ninguém tinha coragem de reclamar ou denunciar.
A Polícia Civil investiga o caso para descobrir a autoria e motivação deste homicídio.
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