A sociedade civil organizada, comunidade, poder público e empresas privadas formaram o Comitê de Educação Ambiental na tarde de quinta-feira, 19, que tem como objetivo discutir as fragilidades sociais e ambientais, bem como apontar temas importantes a serem debatidos e a participação das pessoas no processo de decisões que beneficiem o meio ambiente e a sociedade.
O Comitê de Educação Ambiental é uma exigência legal dentro do processo de licenciamento, mas também é um dever e direito do cidadão. “Esse é um espaço de diálogo composto por diversas instituições públicas e privadas. Esse é um momento impar um trabalho que agrega os munícipes para cuida do seu munícipio, falar em sustentabilidade não é só sobre o meio ambiente, é também cuidar das pessoas”, contou André Frazão.
O grupo se reunirá a cada mês para dialogar sobre as novas ações e projetos, que poderá ser desenvolvido pelo poder público. Cada instituição ocupará uma cadeira no comitê, que também terá uma coordenação, mas não terá presidente, os temas e projetos apontados serão decididos pela maioria.
“A formação do Comitê de Educação Ambiental mostra a preocupação do poder público e privado em garantir a participação social. Hoje temos vários representantes tanto de comunidade rural como da zona urbana, nesse sentido é importante que a gente diga que participar socialmente é garantir de fato que as políticas públicas no que se refere ao socioambiental só serão efetivadas se a gente participar, fiscalizar e fazer parte do processo”, disse Suely Guilherme.
O momento também foi de palestras e orientações, uma delas foi com a especialista em direito ambiental a advogada Jordânia. “É importante frisar que é a partir da educação ambiental que conseguimos enxergar a relação do homem e natureza. Precisamos orientar as pessoas sobre a importância das nossas nascentes e todos os demais recursos naturais que precisamos para viver”, disse.
Ademar Cabral Abreu, presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais da PA Santo Antônio, faz parte do comitê. “Precisamos cuidar da nossa casa coletiva, e a participação de representantes de associações da zona rural é muito importante na construção desse diálogo”, contou.
Da redação
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