Em palestra na Associação Comercial do Rio nesta segunda-feira, 21, o deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL à Presidência, foi aplaudido por cerca de 300 empresários quando incentivou atos violentos contra integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Bolsonaro disse que esses movimentos são compostos por “marginais que devem ser tratados como terroristas”. “A propriedade privada é sagrada. Temos que tipificar como terroristas as ações desses marginais. Invadiu? É chumbo!”. Ele defendeu ainda o uso de “lança-chamas” em ações contra esses grupos. A plateia, formada por empresários que pagaram de R$ 180 a R$ 220 para participar do almoço, deu risada.
Ao tratar de segurança, Bolsonaro propôs o endurecimento da intervenção federal no Rio. “A questão da violência se combate em alguns casos com mais violência ainda”, afirmou. “Temos que acabar com a figura do ‘excesso’ (policial).”
Bolsonaro, no entanto, não se alongou ao abordar temas que a associação julga ser prioritários, como a retomada do crescimento econômico e o fomento do setor produtivo. Depois, em entrevista a jornalistas, resumiu: “Não tenho na ponta da língua a solução para o Brasil”.
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